sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Sistema Público de Emprego-MTE-novo acesso

Fonte:http://maisemprego.mte.gov.br/portal/pages/home.xhtml

Bem-vindo ao Portal MTE Mais Emprego


Este Portal oferece à sociedade um novo meio de interação com as políticas de emprego do Ministério do Trabalho e Emprego.
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O Ministério do Trabalho e Emprego - MTE está investindo nas políticas de emprego, em especial no Sistema Público de Emprego, no intuito de oferecer melhores serviços à sociedade. Estamos à disposição para esclarecimentos, sugestões e críticas. Participe!

Sapatos finos, customizados para pessoas com deficiência - acesso ao site e ao e-mail

Fonte:http://saci.org.br/index.php?modulo=akemi&parametro=39572

AppleShoes lança sapatos para pessoas com deficiência

Rede SACI
28/11/2013

Diferente dos encontrados no mercado, eles são customizados e adaptados à necessidade do cliente

Comentário SACI"É necessário esclarecer que o termo correto ao se referir a alguém com deficiência é pessoa com deficiência e não 'pessoa portadora de deficiência'. Essa revisão do termo 'portador' para pessoa com deficiência já havia ganhado muita força em 2006, com a promulgação da Declaração dos Direitos Humanos Fundamentais das Pessoas com deficiência da Organização das Nações Unidas ratificada no Brasil em 2008. Por fim, no dia 03 de novembro de 2010 foi publicada a Portaria n. 2.344 da Secretária de Direitos Humanos da Presidência da República que regularizou oficialmente as terminologias legais aplicadas as leis sobre a matéria, instituindo legalmente o termo Pessoas com Deficiência abolindo de vez o termo portador de deficiência." de Eduardo Martins de Miranda, Advogado - OAB/BA 36.757
da Redação
A AppleShoes, marca especializada em sapatos finos, inova mais uma vez e traz para o mercado calçados customizados para pessoas portadoras de necessidades especiais. Além da qualidade, beleza e conforto, eles são feitos sob encomenda e adaptado de acordo com a necessidade da cliente.
A proprietária da AppleShoes, Nancy Ventura, conta que a ideia surgiu após receber a solicitação de uma cliente por um sapato de compensação (calçado feito para pessoas com encurtamento das pernas), mas que fosse diferente daqueles ortopédicos, que são os mais encontrados.
“Eu já havia trabalhado na consultoria de um projeto para portadores de necessidades especiais e percebi que eles tinham problemas para encontrar vestimentas e calçados, além do preconceito que sofrem”, lembra Nancy. Os clientes também comentavam frequentemente que gostariam de usar sapatos convencionais, mais bonitos que os ortopédicos.
O novo projeto da AppleShoes, que teve início em julho de 2013, já atendeu a dezenas de clientes portadoras de necessidades especiais, inclusive noivas. Em seu projeto mais atual, a marca desenvolve um sapato de salto para uma cliente que possui uma perna. “Apesar de ser um sapato de salto, permitirá que ela tenha equilíbrio ao usar o produto”, finaliza Nancy.
Sobre a AppleShoes
A AppleShoes foi criada em março de 2013 com o objetivo de oferecer aos clientes sapatos finos customizados. Assim, eles podem escolher o modelo, a cor, o tipo e o tamanho do salto, o material de revestimento e todos os outros requintes.
Mas não é apenas a customização que faz da AppleShoes uma marca tão diferenciada. Os sapatos, que são feitos sob encomenda e à pronta entrega, também oferecem qualidade, conforto e beleza a preços acessíveis.
Para conferir os modelos e todas as opções acessewww.elo7.com.br/appleshoes. Mais informações pelo telefone (19) 3025-2097 ou pelo e-mail appleshoes@hotmail.com.

SAÙDE CIDADÂO - Acesso - Serviço público para a pessoa idosa

Saúde Cidadão - Um guia de informações sobre o serviço público para a pessoa idosa. Acesso:
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Cartilhas/Saude_Cidadao1.pdf

Contém informações sobre:
1. Como ser atendido pelo SUS
2. Informações sobre medicamentos
3. Informações sobre alimentação balanceada e procedimentos para evitar quedas

Ação do Ministério Público do Estado de São Paulo, de 22/11/2013

Médico Drauzio Varella entrevista médico Wilson Jacob Filho (Geriatria/HC) sobre envelhecimento saudável - imperdível!

Fonte:http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/envelhecimento-saudavel-ii/

ENTREVISTA

ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL II

Wilson Jacob Filho é médico e diretor do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
Até bem pouco tempo, envelhecimento era sinônimo de doença. Se a pessoa tinha tido a chance de chegar aos 70 anos, dali em diante, manter-se vivo, quaisquer que fossem as condições, era considerado lucro. Um argumento preconceituoso preconizava que, nessa idade, todos deveriam conformar-se com a deterioração da qualidade de vida e o mau funcionamento do organismo.
Esses conceitos estão absolutamente ultrapassados. Não se discute mais a possibilidade de gozar vida saudável mesmo nas idades mais avançadas. Para tanto, alguns cuidados devem ser incorporados ainda na infância, para que determinados hábitos não interfiram negativamente no processo de envelhecimento.
Respeitados esses princípios, envelhecer pode representar uma conquista e não um castigo. Na importa a idade, vale a pena mudar comportamentos que promovam viver com mais saúde e disposição.
ENVELHECER COM SAÚDE
Drauzio – A maioria das pessoas associa envelhecimento à doença, uma espécie de tributo que devemos pagar pelo direito de ficarmos velhos. Tem algum fundamento essa ideia?
Wilson Jacob Fº - Sem sombra de dúvida, o aumento da expectativa de vida fez crescer o risco de surgirem-se doenças, em geral, ligadas ao processo de envelhecimento. Moléstias que costumam aparecer depois da quinta década de vida, aparecem com mais frequência agora, porque as pessoas vivem mais. No passado, a incidência era menor, simplesmente porque elas morriam antes de completar 50 anos.
No entanto, não se pode admitir que envelhecer signifique obrigatoriamente ficar doente. É preciso deixar claro que ter uma doença manifesta, o que evidentemente é um problema, não é sinônimo obrigatório de comprometimento funcional. Hoje, existe a possibilidade de tratar essa doença adequadamente, pois contamos com recursos para evitar que ela se transforme em causa de prejuízo funcional. Exemplo dos mais gritantes é o dos diabéticos. Bem cuidado, o portador de diabetes evolui com a mesma qualidade de vida e de ação independente que as pessoas sem a doença.
Do ponto de vista pessoal e social, o problema é o diabético mal cuidado e o mesmo se pode dizer dos hipertensos, dos portadores de osteoartrose ou de qualquer outra enfermidade crônica que tenha se manifestado numa fase anterior àquela que o indivíduo está vivendo. Todas essas moléstias, devidamente tratadas, não representarão empecilho para o envelhecimento saudável, na verdade entendido como uma condição funcional independente de existirem ou não doenças.
Drauzio – Somos péssimos planejadores. Esse exercício não foi importante para a seleção da espécie. Planejamos os momentos imediatos, o que vamos fazer à tarde, no dia seguinte, no final de semana. Se o planejamento para o próximo mês já é um pouco nebuloso, imagine para dali a vinte, trinta anos. Por isso, talvez, as pessoas continuem acumulando peso, comendo demais, levando vida sedentária, sem tomar consciência de que estão entrando num processo que vai acarretar danos graves à sua saúde nas fases mais avançadas da vida. Diante disso, seria exagero dizer que os tributos que pagamos na velhice variam de acordo com os investimentos em saúde que fizemos nos anos que a precederam?
Wilson Jacob Fº - Esse pagamento é real, quando a pessoa contraiu o débito na fase intermediária da vida. Isso é inexorável. Todo indivíduo que viveu um período descompromissado com o futuro, provavelmente, enfrentará uma condição pior de saúde na velhice. Hoje, esses cuidados preventivos devem começar ndem-se inclusive à infância. Nos anos 1950 e 1960, eram considerados saudáveis os bebês obesos. Foi constatado depois que, quanto maior a obesidade infantil, maior a possibilidade de desenvolver doença aterosclerótica na fase adulta e de envelhecimento. Resultado: mudamos o conceito de bebê saudável. O mesmo vai acontecer com a osteoporose e a saúde mental.
Atualmente, sabemos que o envelhecimento é gerúndio, ou seja, faz parte de um processo em curso que começa com o nascimento e termina com a morte. Cada passo é a raiz de uma consequência futura, que tanto pode ser destrutiva quanto protetora.
MUDANÇA DE HÁBITOS: SEMPRE É TEMPO!
Drauzio – Vamos pegar essa questão pelo avesso. Encontro com frequência pessoas que dizem – “Ah, fumei a vida inteira, estou com 70 anos, parar agora é besteira”. Insisto que vale sempre a pena e aqueles que conseguem deixar de fumar realmente notam uma diferença muito grande. Isso que vale para o cigarro, vale para todas as doenças? A pessoa que adotou um comportamento nutricional errado e chegou aos 70 anos obesa, se mudar os hábitos alimentares, pode melhorar a qualidade de vida?
Wilson Jacob Fº - Pode, e muito. Infelizmente, em parte por comodismo (essa é uma justificativa para não enfrentar a nova realidade), em parte por desconhecimento mesmo, as pessoas não se conscientizam dos benefícios que a mudança de certos hábitos pode trazer para a qualidade de vida.
Estudos epidemiológicos e científicos, cada vez mais frequentes, provam isso. Até pouco tempo, o idoso era excluído desses estudos, porque representava uma população minoritária, de menor interesse, portanto. Hoje não é mais assim. Estamos envelhecendo e todos queremos envelhecer com saúde. Essa nova realidade estimulou a pesquisa e não é exagero dizer que, atualmente, sabemos mais sobre envelhecimento do que permitiu o conhecimento humano acumulado durante séculos.
Está claro que a mudança de hábitos e mesmo de condições físicas revela melhora da condição funcional em curtíssimo tempo. Existem evidências nítidas de que, um ano após o indivíduo de 70 anos ter parado de fumar, sua condição funcional é superior à do que continuou fumando. E digo maismais: oito semanas de interrupção do tabagismo para a pessoa que vai ser operada cria a possibilidade de complicações operatórias muito menores do que as enfrentadas por alguém que continuou fumando até a véspera da cirurgia. Ou seja, fumante contumaz que consiga interromper o tabagismo nas oito semanas que antecedem a cirurgia, terá condições pré, intra e pós-operatórias muito melhores do que o paciente que continuou fumando.
Esse é apenas um exemplo de que vale a pena modificar certos hábitos mesmo aos 70 ou 80 anos. Prática de exercícios, cuidados nutricionais, hábitos alimentares e o uso do próprio cérebro, que frequentemente ficou subdimensionado ou sub-utilizado durante longo período, são outros exemplos de que, mesmo em fases mais avançadas da vida, assumir uma nova condição leva a benefícios, senão idênticos aos de quem a adotou em fases mais precoces, pelo menos muito melhores, se considerada a curva de perda que ocorreria se nenhuma atitude fosse tomada.
 PARADOXO DE SAÚDE
Drauzio  Vamos admitir o exemplo mais ou menos extremo, porém frequente, da pessoa que chega aos 70 anos diabética, hipertensa e que já teve um infarto do miocárdio. Você acha possível essa pessoa ainda ter saúde?
Wilson Jacob Fº - Costumo usar uma frase paradoxal, mas que reflete a realidade. Algumas pessoas precisam ficar doentes para ter saúde. Precisam adoecer para perceberem que são vulneráveis. Não é raro ouvi-las confessar que melhoraram muito de saúde depois do infarto ou do diabetes.
Você se referiu, com propriedade, ao fato de que somos maus programadores, em especial quando se trata da nossa saúde. Apesar de muitos serem capazes de programar a aposentadoria ou a revisão de carro exigida pela montadora, por exemplo, a maioria se esquece da saúde. Acho que para isso existe uma explicação. Só agora estamos percebendo que o único jeito de não envelhecer é morrer cedo e que o envelhecimento poderá ser gratificante para os que conseguirem conduzir bem o processo. Realidade temida, odiada ou não pensada no passado, porque era improvável ou temerária, hoje se apresenta sob perspectiva mais otimista e, portanto, faz sentido programá-la.
Além disso, já está estabelecido como a pessoa deve proceder e quais são os mecanismos para driblar as doenças, mesmo que exista predisposição genética para desenvolvê-las. É o caso de quem descende, por exemplo, de pais diabéticos. Esses têm alta probabilidade de manifestar a doença na quarta ou quinta década de vida, fase em que se verifica o pico de aparecimento da enfermidade. No entanto, se estiverem conscientes de que adotar previamente uma dieta nutricional que impeça o ganho de peso, um comportamento que favoreça a prática de atividade física e uma organização que permita distribuir durante o dia o número de calorias ingeridas, é provável que estejam postergando o início da doença e reduzindo o período de complicações, chamado de compressão de morbidade.
De acordo com uma teoria que existe a respeito atualmente, já que ainda não se consegue modificar o perfil genético dos indivíduos,  tomar tais cuidados precocemente evita que doenças, como o diabetes, por exemplo, se manifestem (exatamente o que se deseja) ou ajuda a retardar seu aparecimento. Enquanto não é  possível interferir nos genes, queremos que as pessoas não adoeçam e, se adoecerem, que a enfermidade seja controlada para que possam participar do universo social, como se nada lhes tivesse  acontecido.
“DOENÇA É BOM PARA A SAÚDE”.
Drauzio – Tive um paciente, um farmacêutico do interior, que sofria de uma doença inflamatória no cólon há muitos anos. Isso o obrigava a levar vida regrada, a tomar cuidado com o que comia porque certos alimentos provocavam cólicas. Magrinho, chegou aos oitenta e poucos anos em excelente condição física. E ele dizia: “Doutor, uma doencinha é bom para a saúde, porque cuidando e cuidando da doença, a pessoa acaba levando vida saudável”. Sempre achei que as palavras desse senhor tinham um fundo de verdade.
Wilson Jacob Fº - Essa atenção e reconhecida vulnerabilidade à doença, que a maioria dos jovens e adultos desconhece porque acha que certas coisas só acontecem com os outros, essa preocupação com a saúde faz com que o indivíduo acabe criticando seu comportamento e recorrendo aos serviços de saúde.
Existe aí um outro paradoxo. Os profissionais e as instituições de saúde estão mais habilitados para cuidar de doenças do que da saúde. Percebemos isso em nosso cotidiano. Encontra mais dificuldade quem quer continuar saudável do que quem está doente. O sistema é dirigido para valorizar a doença, para nós mero acidente a ser corrigido dentro de um programa de saúde funcional que o indivíduo tem e desenvolve durante toda sua vida.
PERDA DOS MECANISMOS COGNITIVOS
Drauzio – Uma das coisas mais tristes do envelhecimento é a perda dos mecanismos cognitivos, é a perda do contato com o ambiente. Existe alguma coisa que se possa fazer ou a velhice é inapelavelmente ligada à deterioração neurológica?
Wilson Jacob Fº - Excelente sua pergunta, porque nos dá a oportunidade de desmistificar uma série de percepções sociais infundadas. Respeitando a seguinte lei – quem usa mais, tem mais elementos disponíveis em determinado momento -, a maioria das pessoas que viver muito, poderá contar com raciocínio adequado para a aquisição de conhecimento e para realizar o que tenha vontade.
Uma parcela da população, porém, adquire doenças que comprometem o cérebro, sejam as degenerativas como é a doença de Alzheimer, sejam as doenças dependentes da circulação como as cerebrovasculares. Quando o cérebro se deteriora, não é correto nem ético deixar de fazer o diagnóstico, porque existem tratamentos capazes de pelo menos diminuir os sintomas e estender o período de boa evolução funcional.
Excetuando as doenças cerebrais específicas, existem outras razões que levam o indivíduo a utilizar menos o cérebro ou que contribuem para ele entrar em prejuízo funcional. Há um estudo famoso realizado com freiras que passaram a vida num convento, obedecendo a uma rotina de vida bastante semelhante. O objetivo era identificar comportamentos que explicassem por que algumas dessas mulheres tinham desenvolvido a doença de Alzheimer e outras não. Vários fatores foram eliminados visto que não distinguiam um grupo do outro. Quando se analisou, porém, a monografia que essas jovens aos 20 anos escreviam ao entrar no convento, verificou-se que tiveram maior prevalência da doença de Alzheimer aquelas que redigiam de forma sistematizada, com frases curtas e limitando-se a passar a informação exigida de maneira precisa, porém lacônica. Já as que utilizavam recursos de comparação, cujo texto era mais florido, mais rico em variações de estilo, tiveram menor prevalência da doença. Evidentemente, isso não que dizer que o jeito de escrever determine quem vai ou não ficar doente. Queremos mostrar que 50 ou 60 anos antes de a doença instalar-se, já existe um perfil de comportamento virado para a abertura e diversificação do raciocínio que favorece o desenvolvimento cerebral. Portanto, o indivíduo que passa longo período da vida dedicado a atividades inespecíficas não estimula nem desenvolve do mesmo modo seu cérebro.
Isso vale para o cérebro, para o osso, para o músculo, para inúmeros outros órgãos e habilidades. Um osso inerte é mais débil do que um osso ativo. Indivíduos saudáveis que utilizam predominantemente um lado do corpo têm ossatura mais desenvolvida desse lado. Os tenistas, por exemplo, tem um lado do corpo com ossos mais densos, embora os dois lados sejam absolutamente normais.
Levando em conta essas evidências, a pessoa sedentária que chega aos 70, 75 anos, terá os ossos mais debilitados. Portanto, vale a pena interferir nesse setuagenário e modificar as condições de vida dessa pessoa, não mais como prevenção, mas como tratamento de doença instalada. 
PÍLULA DA JUVENTUDE
Drauzio – Uma das coisas mais almejadas pelos humanidade é a descoberta de uma pílula que garantisse a juventude eterna e há um número enorme de tratamentos que promete retardar o envelhecimento e prolongar a vida saudável. Nenhum deles, porém, mostrou eficácia cientificamente comprovada. Como você orienta os pacientes nesse sentido e em relação ao uso de micronutrientes como cálcio e vitaminas?
Wilson Jacob Fº - Você citou os dois melhores exemplos. Sabidamente, a absorção de cálcio diminui com a idade. Portanto, a necessidade de ingerir cálcio diariamente é menor no adulto jovem e maior no idoso. Não é que o idoso necessite de mais cálcio: ele absorve menos. Ao fazer o cálculo da ingesta diária de lácteos, verduras e produtos derivados do mar, alimentos ricos nesse mineral, é comum verificar que a quantidade ingerida não supre as necessidades diárias da pessoa com mais idade. Menor disponibilidade de matéria prima, maior tendência a certas doenças. Consequentemente, nesses casos, a reposição ou suplementação de cálcio é a melhor conduta, uma vez que sua falta contribui para a instalação do processo de osteoporose, por exemplo.
Quanto às outras vitaminas, se houver uma dieta adequada, a absorção não costuma ser prejudicada com o avançar da idade. Não há nenhuma evidência de que absorvemos menos vitamina C aos 70 anos do que aos 30 anos. Portanto, a indicação dessa vitamina não é recomendada em nenhuma fase da vida a não ser em casos bastante específicos.
Como se pode notar, sou muito crítico em relação à suplementação de micronutrientes, prática comum na infância em épocas passadas. A regra de quanto mais melhor é absolutamente infundada. O excesso de vitaminas é ruim do ponto de vista clínico (algumas se acumulam no organismo e provocam intoxicações); é ruim do ponto de vista econômico (desvia recursos que poderiam ser aplicados em outras coisas) e do ponto de vista emocional, porque o indivíduo imagina que sua saúde depende de uns comprimidos, o que é mentira. Quantas pessoas acreditam estar bem, porque tomam determinados remédios, na verdade absolutamente inócuos!
No entanto, alguns estudos mostram que algumas vitaminas, principalmente a vitamina E, são adjuvantes no tratamento de certas doenças. Nesse caso, eu as indico para meus pacientes. Afora isso, a indicação de vitaminas não tem sentido nem para os idosos nem para os mais moços.
ADERÊNCIA AO TRATAMENTO
Drauzio – Você acha que é sempre possível melhorar o estado de saúde das pessoas de mais idade?
Wilson Jacob Fº - Tenho certeza disso. Quando analisamos a grande diversidade de fatores que interfere no envelhecimento saudável, verificamos que é impossível estar totalmente em sintonia com todos eles. Existe sempre alguma coisa que pode ser iniciada ou modificada diante do aumento médio da expectativa de vida. Quando me defronto com um homem de 65 anos, avalio as condições de saúde em que se encontra, e constato que não tem nenhum tipo de doença grave, sempre lhe digo que esperamos que viva pelo menos mais 15 anos; ou, quando digo a uma senhora de 70 anos que tem pelo menos mais 18 anos pela frente – dados confirmados pelos censos e projeções epidemiológicas -, eles se motivam para administrar bem o tempo de que ainda dispõem.
Houve um período longo no qual o indivíduo achava que a partir de determinada idade o que viesse era lucro. Entretanto esse ganho em tempo de vida pode não ser lucro; ao contrário, pode ser um grande prejuízo.
Nossa experiência clínica tem mostrado que,na maior parte dos casos, quando convidamos essas pessoas para programarem outra realidade de vida, a aderência ao tratamento tem sido bastante boa. É absolutamente falsa a ideia de que idoso rima com teimoso e não muda seu perfil de comportamento.
Drauzio  Você tem essa experiência no contato com as pessoas mais velhas?
Wilson Jacob Fº - Sem dúvida nenhuma. Acho que argumentamos muito mal com a pessoa idosa. Durante muito tempo, nós, os mais jovens, lhe impusemos uma conduta pré-determinada, ou a poupamos de certos encargos, pensando que não tinha condição de assumir uma postura ativa. Por isso, existem ainda tantos cerceamentos e limitações para as pessoas um pouco mais velhas. Os exemplos são gritantes. Demos ao idoso a liberdade de não votar a partir dos 70 anos e ele acabou excluído de um processo seletivo do qual é peça fundamental. Se não vota, deixa de ser importante para o processo político e não se criam leis que o protejam. No momento que retoma a capacidade de manifestar-se pelo voto ou por outros meios sociais, é reinserido na sociedade.
Temos verificado muitas vezes, ao propor a modificação de certos hábitos como parar de fumar, controlar a alimentação e fazer atividade física, se o idoso souber que não estamos pensando no momento presente, mas no futuro que tem diante de si, o argumento é convincente e a aderência inesperada. Depois, é frequente ouvirmos: “Puxa, se soubesse que me sentiria tão bem, já teria incorporado  esses novos hábitos antes’.

Um pensamento sobre a velhice


A pior velhice é a do espírito.
                                  William Hazlitt (1778-1830)

William Hazlitt (Mitre LaneMaidstone10 de abril de 1778 – St. Anne’s ChurchyardSohoLondres18 de setembro de 1830) foi um escritor inglês, lembrado por seus ensaios humanistas.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

29 de novembro de 2013 - Dança em cadeira de rodas -S.P.

Fonte:http://www.conseg.sp.gov.br/noticias/LeNoticia.aspx?id=1654

XII Campeonato de dança esportiva em cadeiras de rodas e I Open Sudeste de dança esportiva

Lincoln Beggiato, Diretor da Etec de Esportes Curt Walter Otto Baumgart, Convidamos Vossa Senhoria para o "I OPEN SUDESTE DE DANÇA ESPORTIVA e XII CAMPEONATO BRASILEIRO DE DANÇA ESPORTIVA EM CADEIRA DE RODAS", no dia29/11/2013 (sexta-feira), às 19h, que será realizado na Escola Técnica Estadual de Esportes Curt Walter Otto Baumgart, situada na Rua Paulo Lorenzani, s/nº - Parque Novo Mundo.
Aos interessados em prestigiar o evento, por favor, caso não consiga retirar seu ingresso no local indicado, conforme informação no convite, encaminhe um e-mail aos cuidados de (lincolnbeggiato@gmail.com) até o dia 28.11.2013 (quinta-feira) para a lista de convidados na portaria da escola com os vigilantes. 
Alan Lima

Pessoa Idosa - Ativação de memória e concentração

Fonte:http://www.folhadoms.com.br/?p=noticias_ver&id=33482

26/11/2013 às 17:40
Dança ativa a memória e a concentração em idosos
Uma pesquisa, realizada pelo setor de Gerontologia da Universidade de Campinas (Unicamp), envolvendo dança e idosos comprova que a atividade, além de exercitar o corpo, faz bem para amemória. Habilidades como força, ritmo, agilidade, equilíbrio e flexibilidade também são desenvolvidas e trazem bem-estar e saúde aos idosos. Com a idade, eles deixam de exercitar a área do cérebro responsável por essas ações para estimular outras regiões como a que controla a ansiedade e a motivação.

Segundo os pesquisadores, quando dançam, os idosos fazem um esforço maior para memorizar a sequência dos passos e mostram concentração acima do normal para não invadirem o espaço do parceiro. Além disso, se lembram de experiências e sensações vividas no passado, quando a música os remete à juventude.

Para os pesquisadores, os resultados da pesquisa demonstram que a saúde dos idosos depende de fatores práticos e não apenas de investimento em saúde. Eles acreditam que medidas simples podem garantir uma velhice saudável e feliz, e também alertam para a importância da saúde emocional nos idosos. 

Saúde do Idoso - Brasil se articulando

Fonte:http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=1529&CO_NO

26/11/2013 , às 16h00 

Saúde do Idoso é foco de discussão em Brasília


De 26 a 28 de novembro acontece o VIII Colegiado Nacional de Coordenadores de Saúde da Pessoa Idosa
 
O Ministério da Saúde, por meio da Coordenação Saúde da Pessoa Idosa/Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), realiza o VIII Colegiado Nacional de Coordenadores de Saúde da Pessoa Idosa, com o objetivo de estreitar parcerias, propiciar a troca de experiências entre as entidades e governos e buscar subsídios para aperfeiçoar o atendimento da Atenção Básica à população idosa do Brasil.

Como envelhecer com saúde? Essa pergunta orienta as diretrizes adotadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é um dos maiores desafios nos dias de hoje. Já é comprovado cientificamente que as pessoas vivem por mais tempo em razão de melhorias na nutrição, nas condições sanitárias, nos avanços da medicina, nos cuidados com saúde, no ensino e no bem-estar econômico. Mas o envelhecimento ainda traz outros desafios sociais, econômicos e culturais que devem ser tratados com carinho.
 
No VIII Colegiado será possível mapear as experiências municipais e estaduais em saúde da pessoa idosa, por meio da apresentação de 107 experiências, de acordo com os critérios: 1. Alinhamento com princípios e diretrizes do SUS; 2. Caráter inovador; 3. Reprodutibilidade em outras realidades; e 4. Relevância dos resultados.
 
Além de estreitar a articulação com os gestores e identificar os cases de sucesso no campo de envelhecimento por territórios, o conhecimento gerado aperfeiçoará o atendimento à população idosa pelo SUS.
 
De acordo com a diretora do Departamento de Atenção Especializada e Temática (DAET/SAS), Lêda Couto de Vasconcelos, a preocupação em estruturar uma atenção integral à saúde da pessoa idosa não é uma questão do futuro, quando passaremos a ser o sexto país em número de pessoas idosas no mundo. “Hoje já temos 23 milhões de pessoas que merecem receber a melhor atenção à sua saúde possível, em todas as esferas do cuidado. O Ministério da Saúde, junto com os gestores estaduais e municipais, está construindo alternativas para, rapidamente, transformar a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Idosas, em uma realidade de cuidado seguro, integral e resolutivo para todos que necessitam”, afirma a diretora. 

“Envelhecimento ativo e saudável”
 
A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (2006) orienta as ações de saúde da pessoa idosa no SUS. O trabalho é baseado na promoção do envelhecimento ativo e saudável; manutenção e reabilitação da capacidade funcional; apoio ao desenvolvimento de cuidados informais. O idoso saudável tem sua autonomia preservada, tanto a independência física, como a psíquica.
 
A proposta de envelhecimento ativo e saudável busca oferecer qualidade de vida por meio da alimentação adequada e balanceada, prática regular de exercícios físicos, convivência social estimulante, busca de atividades prazerosas e/ou que reduzam o estresse, que diminuam os danos decorrentes do consumo de álcool e tabaco e da automedicação.
 
Uma das metas é aumentar a qualidade dos serviços oferecidos pelo SUS para serem trabalhados os detalhes da vida da pessoa idosa. Entre eles, estão: a identificação de situações de vulnerabilidade social; a realização de diagnóstico precoce de processos demenciais; a avaliação da capacidade funcional, entre outros.
 
A capacidade funcional é medida a partir do grau de preservação da condição do indivíduo para realizar atividades de vida diária e do grau para desempenhar as atividades instrumentais de vida diária. As atividades de vida diária são aquelas ligadas ao cuidado próprio, ou seja, que permitem ao idoso se cuidar e responder por si só no espaço limitado de seu lar, envolvendo, por exemplo: alimentar-se, ter continência, locomover-se, tomar banho, vestir-se, usar o banheiro, andar nos arredores de casa, subir e descer escadas e cortas as unhas.
 
Cabe, portanto, aos gestores de saúde nas cidades desenvolverem ações para a construção de uma atenção integral à saúde dos idosos em sua comunidade.
 
É fundamental organizar as equipes de Saúde da Família e Atenção Básica, incluindo a população idosa em suas ações: atividades de grupo, promoção da saúde, controle da hipertensão arterial e diabetes mellitus, temas relacionados à sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis e aids.
 
Os profissionais que trabalham na área devem estar sensibilizados e capacitados a identificar e atender às necessidades dessa população. 

Mais mobilização pela acessibilidade -05/12 Dia Internacional da Acessibilidade

Fonte:http://www.uberaba.mg.gov.br/portal/conteudo,30614

Gabinete

28/11/2013 - Prefeitura apoia ação voltada para a acessibilidade

Evento, organizado pela ONG Voluntários da Acessibilidade, foca nos direitos básicos do cidadão com deficiência

Voltada para ações de educação no trânsito, a campanha da ONG Voluntários da Acessibilidade, pretende conscientizar os motoristas em relação a não utilização de vagas reservadas para deficientes, bem como a respeitar o acesso a rampas para deficientes físicos, visuais e também idosos. Com o apoio da Prefeitura de Uberaba a ONG lançará uma campanha, no próximo dia 05, em que se comemora do Dia Internacional da Acessibilidade.

Segundo a presidente da ONG, Claudia Maia, o objetivo da campanha é educar motoristas através de ações pontuais. “Estamos criando vídeos educativos com a finalidade de sensibilizar a população da importância de preservar o direito do cadeirante de ir e vir. Já temos uma conta na rede social para discutir a questão e outras ações que giram em torno de cartazes, confeccionados em tamanho real de placas proibitivas, com dizeres chamativos, como por exemplo: SER CADEIRANTE NÃO É UMA OPÇÃO, É UMA CONDIÇÃO, ESTA VAGA NÃO É SUA NEM POR UM MINUTO! Também distribuiremos panfletos sobre a importância de manter as calçadas livres. Esse material será entregue em bares, eventos, feiras livres e outros”, explicou.

Voluntariado – Outro foco da campanha é para arrebanhar voluntários. Segundo Maia, estes voluntários podem ser, inclusive, os comerciantes que garantiram a acessibilidade em seu estabelecimento. Ao ver uma irregularidade, como por exemplo, um cidadão que estaciona em vaga de deficiente sem ser, ou que impeçam a utilização da rampa de acesso, o comerciante mais próximo poderá colocar no para-brisa do veículo um panfleto fazendo o alerta. Maia revelou também que um dos vídeos mostra cadeiras de rodas estacionadas em vagas de estacionamento com cartazes escritos: Fui ali e volto em um minuto.

“Normalmente esta é a desculpa que alguns motoristas usam quando ocupam uma vaga de deficiente. Então nossa ação é de sensibilização, mas com um perfil mais dinâmico, chamativo e que tem como objetivo garantir que o motorista que for flagrado nesta situação, não a repita. Também contaremos o apoio da Guarda Municipal e da Polícia Militar, pois queremos promover blitz educativa, com a presença dos voluntários, artistas, justamente para chamar a atenção. A sociedade precisa estar mais atenta a esta questão e contamos com o apoio de todos”, finalizou.



Jorn. Keila Riceto

Exemplo de ação pela acessibilidade

Fonte:http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/grande-recife/noticia/2013/11/28/plaza-promove-acao-educativa-de-ace

14:54:59

GRANDE RECIFE // CONSCIENTIZAÇÃO

Plaza promove ação educativa de acessibilidade nesta quinta

Publicado em 28.11.2013, às 00h08


Do NE10
O Shopping Plaza promove, nesta quinta-feira (28), uma ação educativa com o tema "Acessibilidade Eu Aprovo Essa Ideia", das 10h às 16h, no estacionamento E1. O objetivo do centro de compras, em parceria com a ONG Novo Jeito, é sensibilizar a população sobre a importância de respeitar as vagas reservadas para cadeirantes.

Para isso, serão espalhadas faixas com o tema pelos estacionamentos e cadeiras de rodas serão colocadas nas vagas comuns e nos espaços reservados para cadeirantes. Na ocasião, o cadeirante Raimundo Lino, vítima de acidente de trânsito, conversará com os motoristas. Ao todo, 20 voluntários participarão da iniciativa.

Down - Inclusão no mercado de trabalho

Fonte:http://www.movimentodown.org.br/trabalho/inclusao-no-mercado-de-trabalho/

Inclusão no mercado de trabalho

Felipe Carvalho faz parte do programa Iluminar, da Light, no Rio de Janeiro. Crédito: Vitor Madeira/Imagens do Povo
A entrada no mercado de trabalho é um passo importante para que os jovens possam fazer a transição entre o mundo da infância e o mundo adulto. O excesso de preocupação por parte de familiares e amigos muitas vezes torna essa passagem difícil para as pessoas com síndrome de Down, principalmente pela forma com que elas são tratadas e pelas baixas expectativas em relação à sua função na sociedade.
As pessoas que não estão empregadas tendem a ter mais depressão e menos autoestima. Isso acontece porque o ambiente de trabalho ajuda os indivíduos a ganhar responsabilidades e desenvolver relacionamentos com grupos diversos. Além disso, favorece o desenvolvimento de habilidades cognitivas, mecânicas e de adaptação a diferentes situações, inclusive na vida pessoal.
Reconhecer-se como parte do mundo do trabalho fortalece o sentido de cidadania de jovens e adultos. No caso de pessoas com síndrome de Down, muitas vezes as próprias famílias se surpreendem com mudanças de atitude, uma vez que elas se sentem mais independentes e capazes de realizar seus desejos.
O artigo 27 da convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência estabelece que todos têm direito a oportunidades iguais de trabalho. Muitos países, assim como o Brasil, contam com uma legislação trabalhista que favorece a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, seja através de cotas ou de subsídios para as empresas contratantes.
É importante ressaltar que o trabalho não envolve apenas a pessoa e a empresa. Família, escola e sociedade precisam caminhar juntas na defesa da inclusão efetiva para que a entrada no mercado de trabalho de pessoas com síndrome de Down possa se tornar uma realidade para todos.
Na seção “Trabalho” do Movimento Down, você encontra informações sobre como contratar uma pessoa com síndrome de Down, experiências inclusivas no mercado de trabalho e um banco de dados com vagas disponíveis para pessoas com a trissomia em todo o Brasil. Se você representa uma instituição interessada em oferecer oportunidades a este público, não deixe de se cadastrar. Profissionais com síndrome de Down que desejam se candidatar a uma vaga de emprego também podem se cadastrar no banco de dados de prestadores de serviços.
Dicas para contratar pessoas com síndrome de Down
Empregar pessoas com síndrome de Down e outras deficiências intelectuais traz benefícios não apenas para os indivíduos, mas para as organizações. Para que a experiência seja positiva para todos, é fundamental enxergar as oportunidades de acordo com as potencialidades de cada um. Confira abaixo dicas importantes que podem facilitar este processo:
Além da deficiência
Compreender que o (a) profissional com síndrome de Down ou outras deficiências intelectuais é um ser humano com particularidades e potencialidades é um passo importante na hora de pensar nas oportunidades que serão oferecidas. Assim, embora seja importante compreender quais são as limitações e questões relacionadas à deficiência, é fundamental conversar com o (a) novo (a) empregado (a) para definir de que maneiras ele (a) poderá contribuir para a empresa de acordo com suas características pessoais.
Prazer, mundo do trabalho
Em virtude da falta de expectativas em relação ao futuro profissional no ambiente familiar e escolar, muitos jovens e adultos com síndrome de Down não foram apresentados ao mundo do trabalho. Assim, questões como o comportamento adequado, responsabilidade e hierarquia podem ser novidades para o (a) empregado (a) que acaba de chegar. Porém, isso não significa que essas pessoas não sejam capazes de se adaptar à rotina da empresa, muito pelo contrário. Trata-se apenas de ter disposição para facilitar sua entrada neste novo universo e explicar, sempre que necessário, quais são os direitos e os deveres relacionados ao vínculo com a organização.
Segundo a Fundação Síndrome de Down, é importante trabalhar com o exemplo dos colegas de trabalho para mostrar ao jovem que determinados comportamentos são inadequados, como por exemplo:
 Atrasos e faltas sem justificativas
 Higiene inadequada
 Confundir papel do chefe ou da equipe de trabalho
 Se negar a realizar determinadas tarefas sem motivo aparente
É importante ressaltar que uma adaptação adequada e o acompanhamento do desenvolvimento do (a) funcionário (a) dentro da empresa são fundamentais para que situações semelhantes às citadas acima sejam encaradas com tranquilidade e resolvidas com uma conversa franca entre as partes. Em alguns casos, pode ser benéfico entrar em contato com a família ou com o (a) profissional responsável pelo acompanhamento terapêutico do (a) empregado (a), se houver.
Referência é fundamental
É muito importante que cada pessoa com síndrome de Down empregada na organização saiba de forma clara que existe uma referência dentro da empresa. Um outro funcionário – não necessariamente o seu chefe – a quem ele (a) pode recorrer em caso de dúvidas e que também acompanhe de perto a sua adaptação ao trabalho para discutir questões relacionadas com a área de relações humanas da empresa caso seja necessário. Esse apoio traz segurança para o (a) profissional com síndrome de Down, que muitas vezes se torna ansioso (a) diante da incerteza sobre diversos assuntos ligados a um ambiente desconhecido.
O tempo de cada um
A síndrome de Down está relacionada a dificuldades de aprendizado, o que significa que os funcionários com a trissomia provavelmente vão demorar um pouco mais de tempo para realizar determinadas tarefas. Isso não quer dizer que elas não serão feitas, ou que serão feitas de forma inadequada. Assim, é importante acompanhar sempre o processo de adaptação da pessoa ao trabalho para determinar, de preferência junto com o (a) funcionário (a) em questão, quais serão as suas responsabilidades e tarefas a cumprir.
A relação com os pais
Para empresas como a Light e a Oi, que empregam pessoas com síndrome de Down, a parceria com os pais é fundamental no processo de adaptação ao mundo do trabalho. Muitas vezes, os pais podem se sentir inseguros em relação à convivência de seu filho ou filha em um ambiente desconhecido, pois eles também precisam se adaptar à ideia de que a pessoa com síndrome de Down ou outras deficiências intelectuais pode trabalhar. No entanto, com o passar do tempo, percebem que a experiência pode trazer benefícios inclusive no ambiente familiar. Na fase inicial, pode ser benéfico entrar em contato com eles no sentido de tranquiliza-los ou com o profissional responsável pelo acompanhamento psicológico do (a) empregado (a), se houver.
Orientações aos colegas de trabalho
A falta de acesso a ambientes inclusivos pode fazer com que algumas pessoas apresentem diversas dúvidas relacionadas à síndrome de Down. A falta de conhecimento pode gerar distanciamento e até mal-entendidos entre funcionários, prejudicando a cultura de inclusão e o ambiente de trabalho da empresa. Por isso, é importante que um profissional especializado converse com a equipe que receberá o (a) novo (a) empregado (a) sobre o assunto para criar um ambiente adequado e propício para a adaptação da pessoa com deficiência.
Cota para pessoas com deficiência
A legislação estabeleceu a obrigatoriedade de as empresas com cem (100) ou mais empregados preencherem uma parcela de seus cargos com pessoas com deficiência. A reserva legal de cargos é também conhecida como Lei de Cotas (art. 93 da Lei nº 8.213/91). A cota depende do número geral de empregados que a empresa tem no seu quadro, na seguinte proporção, conforme estabeleceu o art. 93 da Lei nº 8.213/91:
I – de 100 a 200 empregados ……………… 2%
II – de 201 a 500 …………………………………….. 3%III – de 501 a 1.000 …………………………………. 4%
IV – de 1.001 em diante ……………………….. 5% 
Saiba mais: leia o artigo de Marina da Silveira Rodrigues Almeida, consultora em educação inclusiva, sobre a empregabilidade da pessoa com síndrome de Down.
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