Como perder os movimentos da cintura pra baixo, em plena juventude, e dar a volta por cima?
Como encontrar um novo caminho e ser feliz depois de um drama desse tamanho?
No vídeo abaixo, Pedro Henrique Amorim, de São Paulo, prova que é possível.
Prova viva do significado da palavra superação, ele ficou paraplégico anos atrás, ao ser atingido por um caminhão, quando voltava da faculdade pra casa.
Pedro era sufista, premiado, inclusive.
Mas a cadeira de rodas não o impediu de ir em busca de uma adrenalina parecida com a proporcionada pelo surf, ao contrário.
Pedro se juntou a um grupo chamado “Hardcore Sitting” e começou a usar a cadeira de rodas para fazer manobras radicais em pistas de skate.
Pedro dá verdadeiros loopings com a cadeira. É incrível como ele consegue!
Hoje, aos 28 anos ele é o primeiro brasileiro e o segundo cadeirante do mundo a fazer uma manobra chamada backflip, que é um salto mortal para trás: a mais desafiadora dos esportes radicais.
Campeão e animado, o jovem paulista deixa um recado para quem vive um drama como o dele e desiste da vida:
“Pra galera que tá na cadeira de rodas, e acha que tá no perrengue, que a vida é complicada e só fica trancado dentro de casa: a partir do momento que ele sair de casa e começar a vivenciar a vida de novo, sair pra rua, trocar uma ideia com a galera... não é porque ele tá na cadeira de rodas que a vida parou. Você tem possibilidade de fazer muita coisa. Só basta você ter uma cabeça boa e você querer. E querer atrás do seu objetivo, cara!”
A entrevista foi dada à produtora StoryHunter, que faz vídeos muito legais, com gente que faz a diferença.
Este, do Pedro Henrique, acaba de ser postado no Youtube.
Oferecemos arquivo de textos específicos, de documentos, leis, informativos, notícias, cursos de nossa região (Americana), além de publicarmos entrevistas feitas para sensibilizar e divulgar suas ações eficientes em sua realidade. Também disponibilizamos os textos pesquisados para informar/prevenir sobre crescente qualidade de vida. Buscamos evidenciar assim pessoas que podem ser eficientes, mesmo que diferentes ou com algum tipo de mobilidade reduzida e/ou deficiência, procurando informar cada vez mais todos para incluírem todos.
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