Sou Ana, de 73 anos, casada há
cinqüenta e quatro anos com Antonio, de 79 anos. Começamos nossa vida na
lavoura, e como a maioria das famílias, lutamos muito para conseguir encaminhar
duas moças e um moço na vida. Eles nos agradeceram morando próximos, cuidando
de nós, nos presenteando com sete netos e um bisneto. Qualquer motivo gera
gostosas reuniões familiares. Cuido de todo o serviço de minha casa, meu marido
gosta de entalhar madeira (carrinhos de boi, porteiras, portões). Eu achava que
tudo estava na mais perfeita ordem em minha vida até conhecer um clube de
idosos (CIVI). Surpreendida, percebi oportunidades que não teria imaginado para
este momento da vida. De tanto administrar sonhos e necessidades de quem a
gente ama a gente não se percebe como prioridade também. Descobri que podia
fazer meu primeiro curso de computação, grátis. E que podia comprar um
computador. Descobri que gosto de fazer ginástica e aerodance (adaptadas para a
pessoa idosa). Tudo isto sozinha, o Antonio não curte. Estou com projetos de
freqüentar o coral em 2014! E descobri que amigos idosos são absolutamente
necessários neste momento para reciclar experiências, dar risadas, compartilhar
novidades. Para mim são insubstituíveis – é com eles que faço passeios
memoráveis, pelas pousadas, fazendas e recantos turísticos de nossa região, ao
alcance de um ônibus fretado. Conhecemos novos restaurantes, usufruindo de
teleféricos, passeios a cavalo, lagos, arvorismo, jardins temáticos em clima de
amizade, com a única responsabilidade de cuidar de nós mesmos. Delícia ter a
família, mas delicia também ser a Ana!
“Só as crianças e os velhos
conhecem a volúpia de viver dia-a-dia, hora a hora, e suas esperas e desejos
nunca se estendem além de cinco minutos...” – Mario Quintana
Caso real, Elizabeth Fritzsons da
Silva, psicóloga, e-mail: bfritzsons@gmail.com
Os holandeses são os que têm menos barreiras entre os sexos
O estudo foi feito com 195 países, mas mostramos aqui apenas os 20 primeiros colocados neste estudo realizado pela ONU, que aponta a Holanda e a Suécia na frente quando se trata de igualdade entre homens e mulheres. A seleção foi feita de acordo com cinco fatores, como mostra os dados abaixo publicados pela revista Exame. O Brasil, como era de se esperar, nem entrou na relação.
Leia:
O país com mais igualdade entre os gêneros no mundo é a Holanda, seguido por Suécia. Já os mais desiguais são o Iêmen e o Afeganistão. É o que mostra o Fender Inequality Index (Índice de Desigualdade de Gêneros), estudo do Programa de Desenvolvimento da ONU, que analisou dados de 195 países. Para criar o ranking, a ONU analisou cinco fatores: a taxa de mortalidade materna, o número de mulheres com cadeiras nos congressos e câmaras de cada país, a participação das mulheres na força de trabalho, o número de mulheres com, no mínimo, o diploma secundário e o número de casos de gravidez na adolescência.
Veja a seguir os primeiros:
1. Holanda
Mulheres que trabalham: 58,3%
Mulheres com, no mínimo, o diploma secundário: 87,5%
Participação no parlamento: 37,8%
Estocolmo, capital da Suécia, o país que ocupa o segundo lugar da lista
2. Suécia
Mulheres que trabalham: 59,4%
Mulheres com, no mínimo, o diploma secundário: 84,4%
Participação no parlamento: 44,7%
Copenhagen, capital da Dinamarca, outro país nórdico onde há maior igualdade
3. Dinamarca
Mulheres que trabalham: 59,8%
Mulheres com, no mínimo, o diploma secundário: 99,3%
Participação no parlamento: 39,1%
O colorido de Zurique, na Suíça, quinto colocado na relação de países
4. Suíça
Mulheres que trabalham: 60,6%
Mulheres com, no mínimo, o diploma secundário: 95,1%
Participação no parlamento: 26,8%
Uma cena de Oslo, a capital da Noruega, mais um nórdico na lista
5. Noruega
Mulheres que trabalham: 61,7%
Mulheres com, no mínimo, o diploma secundário: 95,6%
Participação no parlamento: 39,6%
Helsinque, Finlândia, onde 100% da mulheres têm curso secundário
6. Finlândia
Mulheres que trabalham: 55,9%
Mulheres com, no mínimo, o diploma secundário: 100%
Participação no parlamento: 42,5%
Clique aqui para ver os outros países onde há uma maior igualdade entre homem e mulher.
Em audiência concedida nesta quinta-feira (30), o ministro Ricardo Lewandowski – presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF) – recebeu a advogada Deborah Prates, cega há sete anos. Ela apresentou ao ministro as dificuldades por que passam os advogados com deficiência visual em todo o país – mais de 1000, segundo ela –, na utilização do Processo Judicial Eletrônico (PJe).
De acordo com a advogada, o PJe brasileiro não leva em consideração as normas internacionais de acessibilidade, tendo em vista diversos problemas com códigos para os sistemas leitores de tela. Deborah Prates ressaltou que o protocolo adotado como padrão de acessibilidade é o “Consórcio W3C”.
A advogada pretende que a Justiça autorize o peticionamento físico, em papel, até que os sites de todo o Poder Judiciário passem a ser totalmente acessíveis. “O Estado tem o dever de remover todas as barreiras a fim de dar oportunidades iguais.
Para ser independente, eu preciso da acessibilidade”. Ela lembrou, ainda, que a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, da qual o Brasil é signatário, tem status de emenda constitucional. Fonte: STF, 30 de jan. de 2014
Já alguma vez pensou em como os seus pensamentos, palavras ou a sua energia positiva ou negativa podem influenciar fisicamente o ambiente ao redor? Um pesquisador e cientista japonês,Masaru Emoto, quis provar o poder da mente humana e fez uns experimentos que não deixam dúvidas.
Um dos que mais está dando que falar é o experimento do arroz: Emoto colocou três porções de arroz cozido em frascos de vidro separados. Em um deles, o cientista escreveu “Thank You, I Love You” (“Obrigado, Eu Te Amo”), em outro “I Hate You, You Fool” (“Eu Te Odeio, Seu Idiota”, em tradução livre), e o terceiro foi totalmente ignorado. Durante 30 dias, ele pediu aos alunos que gritassem pra cada um dos frascos o que estava escrito neles. No final desse tempo, o arroz do frasco com o pensamento positivo tinha começado a fermentar, largando um aroma agradável; o segundo, estava praticamente todo preto; e o frasco ignorado era um acúmulo de bolor, caminhando pra decomposição.
Nota: as imagens utilizadas são meramente ilustrativas e não são as dos frascos utilizados no experimento original.
“A mensagem da água” é o nome de outro conjunto de pesquisas feita pelo cientista, no qual ele submeteu moléculas de água a diferentes sentimentos humanos, pensamentos e até músicas. Através de equipamentos especiais para o efeito, ele fotografou depois os cristais de água e a verdade é que cada um apresentava formas diferentes (desde os mais cristalinas aos mais turvos), conforme os pensamentos associados. Se pensarmos que o nosso corpo é constituído por, pelo menos, 60% de água, dá que pensar, certo?
Veja alguns dos resultados.
Água exposta a uma música do estilo Heavy Metal:
Água exposta à música Imagine, de John Lennon:
Água exposta à Sinfonia No.40, de Mozart:
Água exposta à palavra Verdade:
Água exposta à expressão “Você me enoja”:
Água exposta à palavra Sabedoria:
Água exposta à palavra Obrigado:
Água exposta à palavra Eterno:
Água exposta à palavra Mal:
Água exposta às palavras Amor e Gratidão:
Aqui você pode ver outros resultados do experimento.
Ainda que membros da comunidade científica questionem alguns métodos do japonês, parece haver uma relação clara entre as duas coisas – a sua energia, o seu pensamento, positivo ou negativo, e o ambiente ao seu redor.
Se você se interessou pelo tema e quer saber mais, aconselhamos o documentário, de 2004, que causou grande polêmica e lançou o debate sobre estas questões. Se chama What The BLEEP Do We Know? (“Quem Somos Nós?”, na versão portuguesa) e está, completo e dublado, abaixo.
A pergunta então é: ainda acha que vale a pena ficar chateado ou frustrado com coisas pequenas?
Quais são suas desculpas para não fazer algo que gosta? Annette Gabbedey poderia ter se conformado ao fato de não ter nenhum dos dedos das mãos, mas ao invés disso ela seguiu seu sonho e se tornou uma brilhante joalheira.
Annette faz delicadas criações de anéis e pulseiras com diamantes e opalas preciosas em sua oficina, tudo sozinha, usando todas as ferramentas convencionais a qualquer ourives. O que fez foi alguns dispositivos para adaptar às suas mãos, que possuem grande sensibilidade, o que auxilia o trabalho nas peças. Ela se formou em manufatura e design de joias, começou como vendedora numa joalheria e há 24 anos possui sua própria marca na cidade de Frome.
Seu talento para construir joias lhe rendeu reconhecimento e um faturamento alto: sua peça mais cara foi um colar de ouro amarelo e branco de 18 quilates, feito especialmente para comemorar quando fez 21 anos de carreira, e foi vendido por 25 mil libras. A designer atribui muito de seu sucesso ao apoio incondicional que recebeu da família, que sempre a incentivou a sair pro mundo e fazer o que queria.
No vídeo abaixo (em inglês) mostra um pouco do seu processo de trabalho:
E você, quais são suas desculpas para não começar a seguir seus sonhos?
Pais de pessoas com deficiência podem comprar carro com isenção
De acordo com a decisão, deve prevalecer o princípio constitucional da isonomia tributária, tratando todos os deficientes de modo igualitário.
Publicada em 27 de janeiro de 2014 - 09:00
A 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça paulista garantiu aos pais de uma criança com deficiência motora severa, o direito de adquirir um carro com isenção de impostos, para auxílio da família e condução do menor a tratamentos médicos. De acordo com a decisão, deve prevalecer o princípio constitucional da isonomia tributária, tratando todos os deficientes de modo igualitário.
No caso, a Fazenda Pública havia negado a isenção, alegando que a desoneração tributária (IPVA e ICMS) seria autorizada apenas quando o adquirente fosse, também, condutor do veículo, que deveria estar adaptado às necessidades do comprador — o benefício estaria afastado em caso de total incapacidade do condutor. Entretanto, o argumento foi afastado pelo relator Leonel Costa. Para ele, o entendimento do Fisco não prevalece se confrontado com a proteção constitucional conferida às pessoas com deficiência.
“Ainda que o instituto da isenção tributária represente forma de exclusão do crédito tributário, sendo de rigor sua expressa previsão em lei que não comportará qualquer interpretação ampliativa, entendo que, para estes casos, deve ser privilegiada a isonomia tributária (tratando-se os deficientes de modo igualitário), bem como a proteção integral à dignidade humana, princípios consagrados na Constituição Federal de 1988”, afirmou o desembargador em voto.
“Se assim não fosse, sem razão a proteção especial aos deficientes, vez que aquele acometido por moléstia de menor extensão ou complexidade teria mais vantagens e benefícios do que outros, absolutamente incapacitados e dependentes do auxílio de terceiros.” Participaram, também, da turma julgadora os desembargadores Marcelo Martins Berthe e Fermino Magnani Filho, que seguiram o entendimento do relator.
Marcos Mion sobre o filho mais velho: ‘Faz parte do spectrum autista'
Apresentador usou seu Facebook para explicar que Romeo, de 8 anos, é uma criança especial, mas que leva uma vida normal: ‘Meu orgulho’.
Publicada em 27 de janeiro de 2014 - 11:15
Marcos Mionusou seu Facebook para contar aos seus fãs e seguidores que seu filho mais velho, Romeo, de 8 anos, de seu casamento com Suzana Gullo – eles ainda são pais de Donatella, de 5 anos, e Stefano, 3 – é ‘uma criança especial’. “Nos seus primeiros anos de vida, eu e minha mulher, Suzana, percebemos que nosso filho mais velho, Romeo, é uma criança com dificuldades de desenvolvimento. Demorou algum tempo para termos essa certeza porque ele não se encaixa em nenhum diagnóstico e segue evoluindo e aprendendo no seu ritmo.
Todos os especialistas dizem que ele não é autista, não é asperger, enfim, que ele não é nada além de uma criança que se encaixa na sigla NOS - Not Otherwise Specified, que significa ‘Sem Outras Especificações’, mas que faz parte do spectrum autista”, explicou.
Para Mion, o fato de Romeo não se encaixar em nenhum diagnóstico é um aspecto positivo. “Porque ele pode ser ele! Com todo seu potencial, seu jeito único, suas características, vitórias e limitações, e não o que um especialista determine que ele seja”, disse.
O apresentador falou ainda que ele e a mulher buscaram especialistas dentro e fora do Brasil e, por isso, ele e sua família acabaram criando uma segunda base em Miami. “Aqui (Miami) encontramos uma especialista que desenvolveu um método com o qual nos identificamos muito, que foi essencial para entendermos a situação e para o Romeo ter as melhores condições para firmar suas bases de desenvolvimento. Foi um perfeito complemento ao trabalho dos médicos e todos profissionais brasileiros que trabalham com a gente”, afirmou.
Mion finaliza o texto garantindo que Romeo tem uma vida normal e fez uma homenagem ao filho. “Romeo vive uma vida normal, na escola, nas atividades, com família e amigos e é amado por todos que o cercam! Estes, aliás, os grandes sortudos que, como eu e minha família, tem a felicidade de conviver e aprender todos os dias com um ser humano tão evoluído. Ele é minha maior inspiração como pai, como ser humano. Como uma vez ele me disse: 'Pai, eu sou seu irmão'. Sim, filho, você é meu irmão de alma. Meu maior orgulho”, concluiu.
Benefício do INSS contempla pessoas com deficiência de baixa renda
O BPC-Loas (Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social), com valor de R$ 724, atende ao deficiente que comprove que a renda familiar mensal per capita (ou seja, o valor total ganho pela família dividido pelo número de familiares) seja inferior a 25% do salário-mínimo.
Publicada em 30 de janeiro de 2014 - 09:00
Não é de hoje que a Previdência Social oferece benefício para aqueles que possuem algum tipodeficiência. No entanto, o caminho para conquistar a ajuda financeira não é fácil.
O BPC-Loas (Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social), com valor de R$ 724, atende ao deficiente que comprove que a renda familiar mensal per capita (ou seja, o valor total ganho pela família dividido pelo número de familiares) seja inferior a 25% do salário-mínimo (o que corresponde a R$ 181 atuais). Além disso, de acordo com a Previdência, a deficiência será avaliada por um perito do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para saber se de fato a limitação incapacita o requerente para a vida independente (sem a supervisão de outros) e para o trabalho.
“A avaliação é sempre necessária, mas, no quesito financeiro, acaba por beneficiar apenas as famílias de baixa renda, o que acaba não sendo justo. Todos aqueles que possuem um parente com deficiência, consequentemente, têm gastos mensais muito maiores, por isso deveria ter o direito de receber o Loas, até para investir em tratamentos específicos”, avalia a superintendente do IBDD (Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência), Teresa Costa do Amaral. Apesar do processo bastante criterioso, o volume desse amparo assistencial no Grande ABC cresceu entre 2012 e 2013, passando de 1.298 para 1.350 concessões – alta de 4% –, o que totaliza 2.648 pessoas. Essa ajuda do INSS também contempla idosos, que possuem 65 anos de idade ou mais, que não recebam nenhum benefício previdenciário, ou de outro regime de previdência, e que a renda mensal familiar per capita seja inferior a 25% do salário-mínimo vigente. Para esse grupo, o INSS concedeu 2.015 benefícios em 2013, contra 1.694 em 2012, somando 3.709 beneficiários (diferença de 18,94% – veja arte).
De acordo com a constatação da equipe do Diário, para dar entrada no Loas é preciso, primeiramente, agendar dia e horário por meio do telefone 135 do INSS. Nesse momento, o atendente informa os documentos que devem ser levados no dia da entrevista: RG e CPF do beneficiário e do responsável (no caso de crianças deficientes, por exemplo, é comum que seja o da mãe), comprovante de residência, além de laudos e exames médicos. Já quando a pessoa chega à unidade do INSS agendada é dada uma senha, mas não há filas ou muita espera. A equipe foi atendida em 15 minutos. O problema inicial é que os documentos requisitados não são apenas os solicitados pelo telefone. É necessária a cópia de todos os documentos e da certidão de nascimento do requerente, além de RG e CPF de todas as pessoas que moram com o futuro beneficiário. Além disso, é preciso preencher formulário na hora. Quem quiser se antecipar pode imprimi-lo no site da Previdência.
Outra dica importante é que o laudo médico precisa estar assinado, carimbado e ter data de no máximo até 30 dias antes. Se tudo estiver certo, são marcadas a perícia e a entrevista com a assistente social. Na perícia, o deficiente ou o idoso devem estar presentes. O Loas, tanto para o idoso quanto para o deficiente, deixará de ser pago quando houver superação das condições que deram origem à concessão do benefício ou pelo falecimento do requerente. O amparo assistencial é intransferível e, portanto, não gera pensão aos dependentes.
BRECHA DA LEI
“O que muitas famílias que têm deficientes fazem, quando o benefício é negado pela assistência social mas concedido pelo perito, é entrar com processo na Justiça requerendo o direito de receber o Loas. Com o documento do INSS negando o mesmo, se dá entrada no processo. É longo, trabalhoso, mas, muitas vezes, dá certo. Se a família tem uma renda maior do que eles exigem, mas o orçamento familiar está bastante comprometido com necessidades básicas, o ganho é quase certo. É uma pena que tenha que ser assim”, diz a superintendente do IBDD.
Oferecemos arquivo de textos específicos, de documentos, leis, informativos, notícias, cursos de nossa região (Americana), além de publicarmos entrevistas feitas para sensibilizar e divulgar suas ações eficientes em sua realidade. Também disponibilizamos os textos pesquisados para informar/prevenir sobre crescente qualidade de vida. Buscamos evidenciar assim pessoas que podem ser eficientes, mesmo que diferentes ou com algum tipo de mobilidade reduzida e/ou deficiência, procurando informar cada vez mais todos para incluírem todos.