segunda-feira, 31 de março de 2014

Mãe amorosa, criativa e generosa!

Fonte:http://catracalivre.com.br/geral/invencoes-ideias/indicacao/invencao-da-a-criancas-com-deficiencia-fisica-a-c

O Upsee foi desenvolvido por Debby Elnatan, a mãe de uma criança com paralisia cerebral

reprodução
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O Upsee está à venda por US$ 220 (para crianças de 1 a 2 anos) e US$ 255 (para crianças de 2 a 5 anos)
Pais e mães de crianças com deficiências físicas têm uma nova ferramenta para ajudar seus filhos a sentirem como é andar: as roupas Upsee. Desenvolvido pela britânica Debby Elnatan, o produto conecta a criança às pernas do adulto, fazendo com que seu corpo repita os movimentos da caminhada.
Debby criou o Upsee para seu filho Rotem, que tem paralisia cerebral. A companhia Firefly Friends, da Irlanda do Norte, gostou da ideia e resolveu vender em larga escala, pela internet, para o mundo inteiro.
“É maravilhoso ver esse produto disponível para famílias ao redor do mundo”, disse Debby, em entrevista ao The Guardian.
O Upsee está à venda em dois tamanhos: para crianças de 1 a 2 anos, por US$ 220; e de 2 a 5 anos, por US$ 255. Saiba mais no site FireflyFriends.

LEIA TAMB

Cidade de São Paulo - serviço prestado à pessoa idosa - 29/03/2014

FONTE:http://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2014/03/1432543-programa-municipal-em-sao-paulo-leva-c

Programa municipal em São Paulo leva cuidador à casa do idoso

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Até julho, a cidade de São Paulo terá 1,5 milhão de habitantes com mais de 60 anos. Eles serão 12% da população (média igual à brasileira, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Pnad, de 2012).
Para atender à demanda crescente de atendimento para idosos, o município vem implementando, ainda que de maneira lenta e restrita, um programa pioneiro.
Criado como um projeto-piloto em 2005 pela prefeitura, na gestão do ex-prefeito José Serra (PSDB), o projeto PAI (Programa Acompanhante de Idosos) presta serviços de cuidado domiciliar.
Inclui também ajuda na execução das atividades diárias para idosos que moram sozinhos e estão em situação de fragilidade clínica ou de vulnerabilidade social.
Para participar, o idoso precisa estar vinculado a uma das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) que ofereçam o serviço. Depois do processo de triagem, ele será avaliado pela equipe do PAI, composta por assistente social, médico, enfermeiro e fisioterapeuta, para definir como será o atendimento.
O idoso passa, então, a receber de uma a cinco visitas semanais, com durações que podem variar de poucas horas a dias inteiros.
O acompanhante tem a responsabilidade de ajudar o idoso nas atividades diárias e domésticas, até mesmo levando-o ao médico (agendado pelo próprio idoso) ou para fazer compras.
Periodicamente, são feitas ainda visitas do médico, do fisioterapeuta –quando for o caso– e do enfermeiro.
ALCANCE RESTRITO
A cidade tem 22 equipes, que atendem, ao todo, mais de 2.500 idosos cadastrados pela Secretaria Municipal de Saúde. Segundo a pasta, não há fila de espera. Mesmo que o número chegue a 3.000 em julho, representaria só 0,2% da clientela potencial.
O auxílio domiciliar ao idoso tem programas similares, e mais antigos, no exterior, como na França e na Suécia.
"São Paulo ainda tem poucas equipes, mas é uma iniciativa importante, que deveria ser considerada pelo SUS como um tipo de atenção domiciliar tão importante quando o Programa Saúde da Família", diz Marilia Louvison, professora da Faculdade de Saúde Pública da USP e presidente da Associação Paulista de Saúde Pública.
Idosos com dificuldade de locomoção ou com problemas de saúde podem ainda ser atendidos em casa pelo serviço municipal Emad (Equipes Multidisciplinares de Atenção Domiciliar). Cerca de 2.200 pessoas acima de 60 anos são tratadas ao mês, no domicílio, por médicos, fisioterapeutas e enfermeiros.
São Paulo conta ainda com sete Ursi (Unidades de Referência à Saúde do Idoso), da rede municipal, e dois CRI (Centro de Referência do Idoso), da rede estadual. Ali o idoso recebe atendimento em geriatria e em prevenção e promoção de saúde.
"O maior desafio da cidade é organizar essas unidades em redes integradas, o que ajudaria a otimizar e melhorar os serviços existentes", diz Louvison.
Segundo a especialista, os clínicos gerais que trabalham nas 447 UBSs da cidade deveriam passar por processos de capacitação para melhor atender o idoso.
"São esses os médicos que podem ajudar a melhorar a qualidade de atendimento." 

A mudança da realidade do idoso no país é muito rápida, e muito grande, como acompanhar?

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/seminariosfolha/2014/03/1432528-populacao-idosa-vai-triplicar-nos-proximos

População idosa vai triplicar nos próximos 20 anos


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O Brasil está envelhecendo numa velocidade maior que a das sociedades mais desenvolvidas, o que produzirá grande impacto nos sistemas de saúde, com elevação dos custos e do uso de serviços.
Segundo estimativas do IBGE, nos próximos 20 anos a população acima de 60 anos vai mais do que triplicar, passando dos atuais 22,9 milhões (11,34% da população) para 88,6 milhões (39,2%).
No período, a expectativa média de vida do brasileiro deverá aumentar dos atuais 75 anos para 81 anos.
"Essa longevidade é uma dádiva, mas traz desafios importantes", afirmou o médico Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade, em palestra no Fórum a Saúde do Brasil, da Folha.
Hoje há programas de atenção à saúde de pessoas idosas nas três esferas de governo (federal, estadual e municipal), mas ainda atendem a poucos idosos e nem sempre têm continuidade.
Ezye Moleda/Folhapress
Centro da prefeitura para acolher idosos no centro de São Paulo
Centro da prefeitura para acolher idosos no centro de São Paulo
Também não existe coordenação efetiva dessas ações ou política intersetorial. Uma questão discutida, por exemplo, é se cuidados como moradias assistidas ou centros onde os idosos possam ficar enquanto o familiar trabalha são responsabilidade da saúde ou da assistência social.
No âmbito da saúde, é unânime a opinião de especialistas de que o país precisará readequar o modelo de atenção, ainda focado em quadros agudos e na área materno-infantil, mesmo com a taxa de fecundidade em queda há mais de uma década.
Isso incluiria, inclusive, a necessidade de as universidades formarem mais profissionais especializados no cuidado de idosos e a de os sistemas de saúde público e privado capacitarem os que estão no mercado de trabalho.
O envelhecimento está associado a uma maior prevalência de doenças crônicas, que respondem por quase 70% das enfermidades nessa fase da vida.
Portanto, as políticas de saúde deveriam priorizar desde a prevenção de doenças que vão incapacitar o idoso (uma hipertensão não cuidada pode resultar em derrame) até a criação de serviços (de cuidado paliativo, por exemplo) voltados ao fim da vida.
Pesquisa da USP mostra, por exemplo, que os idosos do município de São Paulo estão vivendo mais, mas em piores condições de saúde.
Projeções feitas na mesma pesquisa sobre o impacto das doenças que mais afetam os idosos revelam que, se a hipertensão e a diabetes fossem controladas, os homens ganhariam até seis anos de vida livre de incapacidades.
"As condições de saúde dependem dos esforços públicos para, por exemplo, combater o tabagismo, o alcoolismo, a obesidade, o sedentarismo e as dietas pobres", diz o autor do trabalho, o geriatra Alessandro Campolina.
A falta de qualificação do atendimento ao idoso, tanto na atenção primária quanto na hospitalar, é outra queixa dos profissionais da área.
Para Kalache, que já dirigiu o programa de envelhecimento da OMS (Organização Mundial da Saúde), o país avançou na distribuição de medicamentos (drogas para diabetes e hipertensão, por exemplo), o que tem contribuído para a longevidade, mas a oferta de cuidados aos idosos ainda é precária.
"A população acima de 80 anos será a mais vulnerável e a com mais incapacidades. As famílias estão fragmentadas, os filhos migram e não sobra ninguém para cuidar dos mais velhos."
Em 20 anos, o número de idosos vivendo sozinhos mais que triplicou no país, passando de 1,1 milhão (1992) para 3,7 milhões (2012). No mesmo período, a população acima de 60 anos passou de 11,4 milhões para 24,8 milhões, um crescimento de 117%.
Ezye Moleda/Folhapress
Creche de idosos na Vila Matilde, onde eles passam o dia realizando atividades e retornam para casa
Creche de idosos na Vila Matilde, onde eles passam o dia realizando atividades e retornam para casa
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Deborah Malta, coordenadora de vigilância de agravos e doenças não transmissíveis do Ministério da Saúde, diz que as políticas voltadas aos idosos estão avançando.
Um dos programas federais que ela cita é o Melhor em Casa, que prevê atendimento domiciliar com equipe multidisciplinar.
Embora o programa se destine também a outros públicos, 70% das pessoas atendidas são idosas, das quais 31% têm acima de 80 anos.
Malta diz que o ministério também tem um programa específico para prevenção de doenças crônicas, além do Farmácia Popular –que oferece medicamentos gratuitos para tratamento de osteoporose, glaucoma, asma, hipertensão, diabetes, Parkinson e Alzheimer– e subsídio para fraldas geriátricas.
Também informa que o ministério investe nos cursos para qualificar profissionais na atenção à pessoa idosa. 

Foi e é cuidador, agora é cuidado

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/03/1433185-mesmo-cansado-e-com-doenca-rara-cao-guia-na

Mesmo cansado e com doença rara, cão-guia não larga casal por nada

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Há seis anos, o labrador Wyatt, 8, com amor incondicional, desbrava os sinuosos e íngremes caminhos das ruas de Jandira, na Grande São Paulo, para o casal de cegos Marcos André
Leandro, 39, e Esvana Marques, 37, juntos há doze anos.
O cão também abre portas e amizades, encontra saídas, escadas, elevadores e banheiros, dá segurança e conforto aos passos dos dois.
Mas, há três meses, Wyatt não é mais o mesmo, definha aos poucos. Decorrência de uma doença raríssima que faz o cobre dos alimentos ser retido nos músculos, que se atrofiam mais a cada dia.
Agora, o bicho vive ofegante, cansado, tem dificuldades para comer e beber água, mas, mesmo combalido, apresenta-se para o trabalho. Foi treinado para servir.
Não recebe mais os arreios, que indicam que é hora de guiar os mestres, perdeu a energia que esbanjava e quase não se anima com bananas, seu petisco predileto.
Wyatt, que já foi saudado por um comandante em pleno voo para o Nordeste -"Senhores passageiros, informo que é um imenso prazer estar conduzindo pela primeira vez na minha vida um cão tão especial, um cão-guia"-, está exigindo cuidados que consomem 40% da renda dos dois funcionários públicos.
Como veio dos EUA, por meio de um convênio firmado entre uma instituição americana e a ONG brasileira Iris, o animal pode ser devolvido, mas essa ideia nem passa pela cabeça do casal.
"Não é só gratidão. É amor. Nos sentimos na obrigação de fazer tudo o que for possível por ele. Naquilo que sempre esperávamos do Wyatt, ele sempre nos atendeu prontamente. Nos resta fazer o mesmo por ele", conta Esvana.
Tratado como "filho", os "pais" do bicho temem que, ao entregá-lo de volta à organização, não saibam mais de seu destino.
"Como vamos ficar bem sem saber se ele ficará bem e receberá os cuidados que precisa de outras mãos? Depois que ficou doente, ele não nos abandona um minuto. Quando vou ao banheiro, ele fica na porta, levanta-se do chão mesmo com dificuldade", afirma Marcos.
Joel Silva/Folhapress
Esvana, 37, e Marcos, 39, com o cão-guia Wyatt
Esvana, 37, e Marcos, 39, com o cão-guia Wyatt
INTERNAÇÃO
Os primeiros sintomas da enfermidade do bicho, a hepatite crônica por cobre, surgiram em janeiro, quando Wyatt passava férias na praia com a família. Ele tinha dificuldades de respirar e quase não fazia cocô.
Em uma internação de seis dias em uma das melhores clínicas veterinárias de São Paulo, foram dezenas de procedimentos até que fosse descoberta a doença. Precisou de transfusão de sangue, respiração mecânica e medicação intensiva. A conta: R$ 12 mil.
"Gastei as economias que tínhamos juntado para uma cirurgia que seria feita em minha mulher e contraí um empréstimo consignado. A conta ficou ainda mais cara porque, como somos cegos, alugamos um carro e pagamos um motorista para agilizar o transporte do Wyatt e o nosso até a clínica", diz Marcos.
Atualmente, o cão precisa tomar sete medicamentos. Eles servem para desde a eliminação do cobre do organismo até para diminuição das dores. Também precisa de ração especial -R$ 254 o pacote de 10 kg-, fazer exames permanentes, além de cuidados básicos como banhos e vacinas. O total de gastos mensais é de R$ 2.000.
As contas estão sendo bancadas pelo casal, mas Marcos e Esvana estão chegando no limite de suas possibilidades e abriram uma campanha na internet parar arrecadar fundos: www.vakinha.com.br (busque por "tratamento de saúde do meu cão-guia").
Não há previsão do tempo de vida que resta ao cão, mas há chances de cura para a doença caso o tratamento seja realizado à risca. 

Colaborando na divulgação:

Festival “Melhores Filmes” - edição 2014 - está ainda mais imperdível
CineSESC
Local: Rua Augusta, 2075
São Paulo, SP
Tel: 11 3087-0500
Data: de 2 a 30 de abril
Horário dos filmes: para saber o horário: http://www.sescsp.org.br/unidades/2_CINESESC/#/content=programacao
Ingressos: R$15,00 (inteira); R$7,50 (meia), R$3,00 (comerciários e portadores da carteirinha do SESC). Passaporte para 15 filmes (venda exclusiva no CineSesc. Não é válido para o CineClubinho): R$150,00 (inteira), R$75,00 (meia), R$30,00 (comerciários e portadores da carteirinha do SESC). Cineclubinho: grátis (retirada de ingressos uma hora antes da sessão)
Informações para o público: 3236-7400.

A edição 2014 do festival exibe 54 filmes, 28 estrangeiros e 26 nacionais, votados por crítica e público como os melhores de 2013.
Todos os filmes têm recursos de acessibilidade: audiodescrição e legenda aberta (open caption).

A sessão de abertura do festival, dia 2 de abril no CineSesc, terá a exibição, em pré-estreia, do filme ‘Hoje Eu Quero Voltar Sozinho’, de Daniel Ribeiro.

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
Brasil, 2014. 96 min.
Direção: Daniel Ribeiro
Elenco: Guilherme Lobo, Fabio Audi, Tess Amorim, Lúcia Romano, Eucir de Souza, Selma Egrei, Isabela Guasco, Victor Filgueiras, Pedro Carvalho, Guga Auricchio.
SINOPSE: O filme traz a história de Leonardo, um adolescente cego que, como qualquer garoto dessa idade, está em busca de seu lugar. Desejando ser mais independente, precisa lidar com suas limitações e a superproteção de sua mãe. Para decepção de sua inseparável melhor amiga, Giovana, ele planeja libertar-se de seu cotidiano fazendo uma viagem de intercâmbio. Porém a chegada de Gabriel, um novo aluno na escola, desperta sentimentos até então desconhecidos em Leonardo, fazendo-o redescobrir sua maneira de ver o mundo.

Filmes do Festival

Entre os principais filmes que serão exibidos durante o Festival estão: O Som ao Redor, Azul É a Cor Mais Quente, Tatuagem, Tabu, A Bela que Dorme, Era Uma Vez em Anatólia, Educação Sentimental, Doméstica, Blue Jasmine, Um Estranho no Lago, Um Toque de Pecado, O Estranho Caso de Angélica, Amor, Django Livre, La Jaula de Oro, Caverna dos Sonhos Esquecidos 3D, Mataram meu Irmão, entre outros.

Sessão Cineclubinho

Ao longo do Festival SESC Melhores Filmes, a Sessão Cineclubinho acontecerá todos os domingos, às 11h, com a exibição de filmes para o público infantil que também foram escolhidos por público e crítica como os melhores de 2013.
Todas as sessões do CineClubinho são grátis e contarão com audiodescrição e legendagem open caption.


Todas as sessões do Festival no CineSESC terão audiodescrição e legendas open caption. Ambos os recursos incluem pessoas com deficiência visual e auditiva na fascinante experiência do cinema.
A audiodescrição consiste na descrição de todas as informações que compreendemos visualmente e que não estão contidas nos diálogos, como as expressões faciais e corporais, informações sobre o ambiente, figurinos, efeitos especiais, mudanças de tempo e espaço, além da leitura de créditos, títulos e qualquer informação escrita na tela. Ela é feita ao vivo por atores e acontece nos espaços entre os diálogos e nas pausas sonoras do filme. Somente os espectadores que recebem fones especiais escutam a audiodescrição, geralmente pessoas com deficiência visual ou baixa visão.
Já a legenda open caption é vista por todos os espectadores, consiste numa legenda a mais no filme, descrevendo os sons além dos diálogos. Esse recurso é importante para pessoas com deficiência auditiva.

Benefício de pessoa com deficiência - o que acontece hoje se ela inicia trabalho produtivo

INFORMAÇÃO - PESSOA COM DEFICIÊNCIA - Programa de empregabilidade do Estado de São Paulo - PADEF esclareceu que:

Bom conforme havíamos conversado durante a reunião, informo que de fato as pessoas com deficiência beneficiárias do BPC (Benefício de Prestação Continuada), não perdem mais o benefício ao serem contratadas em regime CLT, o mesmo ficará suspenso e ao perder o emprego as pessoas poderão, se assim desejar pedir o desbloqueio junto ao INSS. 

A alteração na Lei ocorreu em 2011 (Lei 12.435 e 12.470). De acordo com a Lei as pessoas com deficiência contratadas via programas de aprendizagem poderão por um período de até 02 anos continuar recebendo o BPC e o salário da empresa, isso quando é contratado como aprendiz, além disso não há limite máximo de idade para as pessoas com deficiência serem contratada como aprendizes (Ex. a empresa pode contratar um aprendiz com deficiência, mesmo que este tenha 60 anos de idade). 

Observação: Após ser registrado (contratado em regime CLT) é importante comparecer ao INSS e pedir a suspensão do benefício 

A partir da Lei 12.435 e 12.470, não deverá ser utilizado mais o conceito de incapacidade, deve-se utilizar o conceito da convenção da ONU Sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência (Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas), ou seja, a avaliação deve ser feita com base na CIF (classificação internacional de funcionalidade), porém o critério relacionado a renda continua o mesmo, isto é, a renda per capta deverá ser inferior a 1/4 do salário mínimo. 

sexta-feira, 28 de março de 2014

Extremamente importante para a pessoa doente e seus familiares

Fonte:http://www.aterceiraidade.com/vivendo-com-saude/receitas-sintomas-tratamento-cancer/

Receitas para driblar os sintomas do tratamento contra o câncer

Postado por: Equipe Terceira Idade | Em: Vivendo com Saúde
Imagem: ShutterstockImagem: Shutterstock
O serviço de Nutrição e Dietética do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) disponibiliza, gratuitamente, na Internet uma cartilha com um cardápio elaborado com dicas e preparações de pratos salgados e doces indicados para ajudar amenizar os efeitos colaterais comuns da quimioterapia e outros tratamentos contra o câncer. Suco de maçã com limão e hortelã, por exemplo, ajuda a aliviar a sensação de boca seca e enjoo, comuns durante o período de quimioterapia.
Além da cartilha, o Icesp também organiza aulas semanais na Cozinha Experimental, em São Paulo, todas as terças-feiras. A oficina inclui a participação de uma psicóloga, para que os acompanhantes sejam auxiliados a compreender o comportamento do paciente nesta fase do tratamento e aprendam a melhor maneira de lidar com estes sintomas. Mais informações pelo site www.icesp.org.br.
Veja aqui a cartilha com as receitas.

Mudanças Código Civil - Pessoa com deficiência intelectual

Fonte:http://www.psdb.org.br/novo-codigo-processo-civil-reconhece-o-protagonismo-da-pessoa-com-deficiencia-in

Novo Código do Processo Civil reconhece o protagonismo da pessoa com deficiência intelectual

28 de março de 2014
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deficienciaBrasília (DF) – Depois de cerca de seis meses de discussões em plenário, a Câmara dos Deputados concluiu a votação do novo Código de Processo Civil (CPC – PL 8046/10), com a aprovação da redação final. A proposta cria regras para simplificar e acelerar a tramitação das ações cíveis – casos de família, consumidor, contratos, problemas com condomínio e relações trabalhistas.
As alterações do novo código incluem, por exemplo, a adequação do procedimento judicial de interdição de pessoas com deficiência intelectual, apresentado por emendas da deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP).
Com a mudança, os limites da curatela não mais poderão recair sobre os direitos ao afeto, ao casamento e aos direitos políticos, entre eles o direito ao voto. Se aprovada a redação, pessoas com deficiência intelectual não precisarão mais da autorização da Justiça para colocar em prática o direito ao matrimônio, mesmo sob curatela.
A medida, no entanto, não impede que alguns atos prescindam da figura do curador, em respeito às capacidades, potencialidades e autonomia do curatelado.
Interdição
Atualmente a interdição é a ação pela qual se constitui mandato a um curador que receberá do juiz a atribuição de decidir, pelo curatelado, atos de sua vida civil e, muitas vezes, atos de natureza não-civil.
“O exercício do direito à afetividade, ao voto, ao emprego, à sexualidade, entre muitos outros, são com frequência negados às pessoas com deficiência intelectual, em função de um processo que se tornou quase mecânico, que não chama o juiz à reflexão”, afirmou a parlamentar.
Para adequar o texto, as alterações foram feitas tanto do ponto de vista da evolução histórica dos direitos das pessoas com deficiência, quanto em seu aspecto teórico, de acordo com o ordenamento processual às disposições e garantias alcançadas pela Convenção Internacional da ONU.

De acordo com a convenção, a interdição não pode ser trabalhada como um instrumento nocivo à pessoa com deficiência. Muito pelo contrário. A figura do curador pode e deve ser trabalhada como uma ferramenta de efetividade para a salvaguarda da pessoa com deficiência, desde que atendido alguns pressupostos e adequações elementares.

“É importante que se leve em consideração a real capacidade e vontade do curatelado, que deve ser assistido ao invés de representado. É exatamente o que propomos neste novo Código: o protagonismo da pessoa com deficiência intelectual”, afirma.

De acordo com a deputada, a mudança no texto provocará na Justiça um novo olhar para a questão da interdição e das reais capacidades da pessoa com deficiência. Para isso, o juiz terá de levar em consideração não apenas as adequações propostas, mas a importância pedagógica que envolve o processo. Ou seja, o desenvolvimento e amadurecimento do curatelado.  A redação ainda estabelece um período de cinco anos para que o curatelado seja reavaliado pelo juiz.

“É uma aposta na independência do cidadão com deficiência intelectual, que, assim como qualquer outra pessoa, passa por um processo de maturidade que o leva a aprender coisas novas. Se hoje ele não pode exercer determinada atividade, não significa que não poderá fazê-lo tempos depois. Seus direitos serão galgados”, conclui Mara.

O texto do no Código de Processo Civil será enviado ao Senado, que dará o formato final à redação.

Mais cuidados com os rins do Brasil

Fonte:http://cebes.com.br/2014/03/3174/

Mais cuidados com os rins do Brasil

Por Maria Helena Caetano*Hélio Vida Cassi** e Renato Padilha***
As doenças renais vêm crescendo nos últimos anos. Os hábitos da vida moderna e o envelhecimento da população têm provocado a deterioração da função dos rins de milhares de brasileiros. Estima-se que entre 10 e 15 milhões de brasileiros apresentam algum grau de comprometimento desse órgão, elevando o número de pacientes em diálise no país, que já superou os 100 mil. Ao longo dos últimos 10 anos, a quantidade de pessoas com doença renal grave mais que dobrou. Assim, no mês de março, em que ocorre o Dia Mundial do Rim, faz-se um alerta para a prevenção, os cuidados adequados e o fortalecimento da rede de saúde para frear essas estatísticas.
O primeiro desafio é a manutenção de hábitos de vida saudáveis. O sal, o açúcar e as gorduras estão entre os principais responsáveis pela situação atual. É importante observar que mais da metade das pessoas com doenças renais graves são pacientes que tiveram complicações da diabetes e hipertensão, que atingem, respectivamente, 8% e 25% da população brasileira. Além do histórico familiar, engrossam os fatores de risco o excesso de peso, que alcança 50% dos brasileiros, o tabagismo, 18%, e o envelhecimento da população, 10%.
A alimentação adequada e o correto acompanhamento das doenças crônicas aliados à atividade física são fundamentais para a qualidade de vida e a preservação das funções renais. Uma das grandes barreiras no Brasil é a ainda detecção tardia da doença renal. A maior parcela dos pacientes descobre a enfermidade quando os rins já estão gravemente comprometidos. As doenças renais são silenciosas, apresentando seus primeiros sintomas somente quando mais de 50% do órgão está comprometido.
Nesse aspecto, é reforçada a necessidade de um sistema de saúde estruturado, que garanta o diagnóstico precoce da doença. A orientação da população para a presença de diabetes mellitus e hipertensão arterial, além da realização de exames de rotina, podem anunciar problemas nos rins, como o teste de sangue para creatinina e a detectação da presença de proteína ou sangue na urina. O correto acompanhamento desses pacientes permite a estabilização da doença em seus estágios iniciais, interrompendo o agravamento.
O governo federal ensaia o lançamento de uma política setorial, com base em consultas públicas do ano de 2013. A iniciativa deve fortalecer a prevenção e o tratamento precoce. A ação, no entanto, requer um olhar e revisão sobre a estrutura do sistema público para manter a sua sustentabilidade, sob o risco de o novo texto ficar apenas nas boas intenções. A política é bem-vinda e esperada, pois estudos nacionais mostram que a prevenção da doença renal crônica poderia reduzir o custo para o SUS em mais de R$ 1 bilhão ao ano e poupar a vida de mais de 27 mil brasileiros anualmente. O marco, isoladamente, não resolverá os desafios perseguidos pelos profissionais, gestores e pacientes das doenças renais.
A diálise peritoneal, feita em casa e diariamente, é utilizada somente por 6% dos pacientes, sendo que a experiência internacional mostra que, em média, de 20% a 30% da população em terapia renal substitutiva utiliza o método. O Ministério da Saúde admite que 90% poderiam utilizar a tecnologia, mas há 10 anos não concede reajuste à terapia — no México, 80% dos pacientes estão em diálise peritoneal. Ainda, considerando que 100 mil pessoas estão em hemodiálise — feita quarto vezes por semana em uma clínica — ou diálise peritoneal atualmente, as prevalências de tratamento de países vizinhos mostram que, pelo menos, outras 40 mil pessoas não têm acesso aos serviços de saúde e devem morrer desassistidas pela rede pública. Finalmente, a desigualdade na distribuição nacional do suporte e da estrutura para o transplante causa sofrimento àqueles que precisam da cirurgia
No acesso ao tratamento, será preciso fortalecer a rede existente e ampliar o atendimento regional, para além dos centros urbanos, superando os entraves logísticos e adequando o financiamento. O modelo adotado até o momento está próximo do esgotamento. Na pauta, ainda se espera o debate sobre o adequado transporte de pacientes em diálise e uma política clara sobre invalidez e aposentadoria dos doentes renais. Os profissionais de saúde devem estar sensíveis e bem orientados sobre o diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos pacientes.
O agravamento do cenário nacional traz a urgência de enfrentarmos esse problema. Queremos avançar em medidas que garantam a qualidade de vida da população e o correto acesso à rede de saúde. O mote que está sendo divulgado este ano é “Seja amigo do seu rim”. Trata-se de uma ação intersetorial, envolvendo médicos, enfermeiros e pacientes. A ação é uma mostra da necessidade e da capacidade de serem construídas respostas conjuntas e sustentáveis para o setor.

* Presidente da Associação Brasileira de Enfermagem em Nefrologia (Soben)
** Presidente da Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT)
*** Presidente da Federação Nacional das Associações de Pacientes Renais e Transplantado do Brasil (Fenapar)


Importante!

Fonte:http://cebes.com.br/2014/03/atencao-aos-dentes-na-terceira-idade/

Atenção aos dentes na terceira idade

Vilhena Soares/ Correio Braziliense
Pesquisadores japoneses mostram em estudo os riscos de desnutrição em idosos gerados por problemas relacionados a perdas na dentição. Segundo especialistas, os problemas bucais aumentam o risco de mortalidade
Puxões de orelha para escovar os dentes são comuns às crianças, que ouvem o alerta dos pais durante toda a infância. A saúde bucal, porém, precisa de vigilância também décadas depois das primeiras broncas: na terceira idade. Com o tempo, muitas pessoas perdem dentes por conta de descuidos e doenças, o que compromete a ingestão de alimentos e pode debilitar um organismo já marcado pelas fragilidades acarretadas pelo envelhecimento. Cientistas japoneses realizaram um estudo que mostra o quanto os idosos podem se prejudicar ao deixar de cuidar da boca. Eles reforçam que mais visitas ao dentista e tratamentos como implantes e próteses podem contribuir para a diminuição de deficiências nutricionais depois dos 60 anos.
Shingo Moriyaa, um dos autores do estudo e pesquisador do Instituto Nacional de Saúde Pública aHealth, explica que o trabalho buscou analisar se os idosos com problemas de dentição enfrentavam mais dificuldades relacionadas à alimentação. Ele destaca que essa preocupação tem sido constante e foco de estudo de muitos cientistas. “Examinamos as relações entre as condições bucais e as gerais, ou seja, a nutrição, o desempenho físico, a capacidade funcional, a necessidade de cuidados de longa duração e a longevidade. Essas ligações foram estabelecidas em muitos outros trabalhos”, destaca, no estudo publicado na revista Japanese Dental Science Review.
Segundo Moriyaa, os idosos analisados que tinham menos de 28 dentes relataram um significativo consumo menor de cenouras, saladas e fibras alimentares em comparação àqueles com a dentição mais completa. “Eles também apresentaram menores níveis de betacaroteno (antioxidante presente em plantas, ácido fólico e vitamina C), indicando que a condição dentária afetava significativamente a dieta e a nutrição”, destaca o cientista.
O organismo mal nutrido, entre outras debilidades, dificulta a locomoção de idosos, aumentando os riscos de quedas. Um estudo recente da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca indica que a mortalidade acumulada em um ano em decorrência de tombos é de 25,2% em idosos vítimas de quedas graves e de 4% nos que sofreram acidentes mais leves. “Muitos estudos como o nosso têm mostrado que a mortalidade é significativamente associada com o estado dental. Para corrigir essa mastigação, acreditamos que nada mais adequado do que a utilização de próteses”, defende.
Professora de odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Dalva Padilha ressalta que outros recursos podem ser utilizados para que esses problemas não afetem a saúde dos idosos. “No caso da desnutrição, pode-se cuidar para que a pessoa tenha uma dieta mais adequada. Ela precisa se adaptar ao que pode comer”, diz. No entanto, a especialista frisa que o mais importante é manter a manutenção dos dentes. “O ideal é fazer sempre uma boa manutenção, ir ao dentista periodicamente. Nada é melhor do que a dentição natural, existe um mito de que, ao envelhecermos, perderemos todos os dentes. Isso está errado, podemos seguir toda a vida com eles”, complementa.
Léo Kriger, coordenador Estadual de Saúde Bucal do Estado do Paraná e professor da PUC Paraná, também ressalta que a manutenção é a melhor arma de proteção para os idosos. “Antigamente, não existia um diagnóstico adequado. Até a descoberta de problemas na boca, passava um longo percurso. Hoje, já temos técnicas mais avançadas. As novas gerações vão chegar à terceira idade com todos os dentes, pois há muitas intervenções eficazes e que vão garantir a longevidade da boca.”
Kriger acredita que os idosos têm se preocupado mais com a saúde bucal e ido mais aos dentistas em busca de minimizar problemas. Em alguns casos, uma postura que reflete mudanças no atendimento oferecidos pelo sistema público de saúde. “Durante muitos anos, as secretarias de saúde deram atenção somente à saúde bucal das crianças, mas isso está mudando. Agora, o foco é no paciente durante toda a vida dele e isso fez com que as pessoas mais velhas procurassem mais esses serviços. Esse cuidado é de extrema importância, pois existem problemas que podem até influenciar problemas cardíacos, que podem se agravar na terceira idade”, complementa.

Palavra de especialista

” É um mito falarmos que, com a idade, vamos perder os dentes. Se for feita a visitação de seis em seis meses, a pessoa poderá conseguir prevenir a perda óssea e da gengiva e chegar aos 80 ou 90 anos com todos os dentes da boca. Uma das preocupações que temos com os idosos, por exemplo, é em relação ao uso de antidepressivos, comuns nessa idade, e que pode provocar uma salivação menor. A saliva é algo importante, pois previne o dente e a mucosa. Quanto à mastigação, estratégias podem ser a mudança da dieta e as próteses. Mas, caso haja recursos financeiros, vale investir no implante fixo, que substitui as funções exatas de um dente. Uma opção para quem não pode pagar pelos implantes é buscar faculdades que desenvolvem trabalhos nessa área. Nelas, os idosos podem ser atendidos por custos mais baixos” Katyuscia Lurentt, cirurgiã dentista do Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro

quinta-feira, 27 de março de 2014

Deficientes auditivos - dificuldades para determinados trabalhos

Fonte: http://www.granadeiro.adv.br/template/template_clipping.php?Id=13322

Candidato surdo não recebe indenização de empresa por ausência de intérprete de libras em seleção de vaga.

Empresa que abre processo seletivo para portadores de deficiência e não disponibiliza intérprete da Língua Brasileira de Sinais (libras), não pratica ato ilícito se o candidato declara ler, falar e escrever o português. Não cabe mais recurso da decisão da 6ª Câmara do TRT-SC, que confirma a sentença de 1º grau.
Na ação trabalhista, a candidata pedia a condenação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) por danos morais, alegando ter sido prejudicada na prova escrita. Ela é surda e argumentou que, ao final do teste, sequer entendeu que tinha sido reprovada. Em sua defesa, a empresa diz que a autora não pediu a assistência e que na sua inscrição informou ser surda oralizada, com habilidades de leitura, escrita e fala na língua portuguesa, o que não se verificou pelo resultado do exame. A juíza Rosana Basilone Leite Furlani, da 5ª Vara do Trabalho de Florianópolis, entendeu que, pelo desconhecimento da Cassi, não ficou caracterizado dolo ou culpa que pudesse levar à sua condenação.
Um perito foi convocado para atuar como testemunha técnica e auxiliar do juízo, fazendo a tradução do depoimento da estudante. Ele tem contato com a língua de sinais há oito anos, é graduado em libras pela Ufsc e atua como intérprete e tradutor. O especialista explicou para a juíza Rosana, que instruiu o processo, que a maior dificuldade da inclusão do surdo é o fato de ele se comunicar por meio de uma língua diferente.
A língua de sinais é basicamente visual, não há a sintaxe da língua escrita, esclareceu o perito. O surdo pode ler os textos escritos em português, mas entende na língua visual, de forma truncada, porque as estruturas dessas línguas são diferentes. Para facilitar o entendimento, ele cita um exemplo: em português se diz “eu vou à casa de João”, e na língua de sinais se diz “João casa eu ir”. Também complica o fato de não haver orientação formal para que os surdos informem que precisam de um intérprete.
No acórdão, os desembargadores destacaram a importância da matéria, consequência dos movimentos de inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Eles também concordaram que os depoimentos, principalmente o do perito, deixam evidentes as barreiras sociais e técnicas que o surdo tem que transpor.
Mas, também para os magistrados, a Cassi não praticou ato ilícito passível de reparação porque, até o comparecimento da autora para o exame, não tinha conhecimento das suas limitações com a língua portuguesa. Além disso, a necessidade de dispor de um intérprete deveria ter sido informada.
“Ainda que assim não fosse, não vejo que a demandante foi prejudicada, porque a sua presença não alteraria a qualidade da escrita e do conteúdo do texto por ela elaborado, os quais, consideradas as dificuldades mencionadas anteriormente, não a tornariam apta a realizar as atividades inerentes ao cargo almejado – feitura de relatórios e envio de e-mails, não se podendo cogitar da contratação e permanência de um intérprete para possibilitar o exercício das atividades laborais diárias”, diz o acórdão redigido pelo desembargador-relator Gracio Ricardo Barboza Petrone.


Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 12ª Região Santa Catarina, 26.03.2014

Cresce o número de idosos que continuam no mercado de trabalho

Fonte:http://www.aterceiraidade.com/diversos/cresce-o-numero-de-idosos-que-continuam-no-mercado-de-trabalh

Cresce o número de idosos que continuam no mercado de trabalho

Postado por: Equipe Terceira Idade | Em: Diversos
Imagem: ShutterstockImagem: Shutterstock
Quem foi que disse que o mercado de trabalho foi feito apenas para os mais jovens? Se você pensa dessa maneira, pode mudar o seu conceito. Isso porque, idosos que pensam em levar uma vida bem distante da monotonia têm optado por continuarem no mercado de trabalho de diferentes empresas de pequeno, médio e grande porte ou até mesmo na área varejista ou do comércio. E não são poucos!
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 4,5 milhões de aposentados não encerram as atividades trabalhistas. Além disso, a pesquisa indica que a tendência é um aumento desse número, já que as projeções do instituto para 2020 são de 20 milhões e, em 2060, esse número deve quadruplicar, chegando à casa dos 60 milhões de pessoas com 65 anos ou mais ainda no mercado de trabalho.
A principal razão para isso está relacionada com a perspectiva de vida dos brasileiros que aumentou. A expectativa ao nascer passou de 74,1 anos, em 2011, para 74,6 anos, com acréscimo de 5 meses e 12 dias em 2012. Aliás, se comparada ao ano de 2002 – na qual ela era de 71 anos – houve um aumento de quase quatro anos.
Sendo assim, com essa perspectiva maior, muitas empresas têm aberto oportunidades para a maturidade por causa da mão de obra qualificada e com vasta experiência. De acordo com um estudo realizado pelo Banco Mundial, atualmente, pessoas com mais de 60 anos correspondem a 12 % da população economicamente ativa no Brasil, mas a estimativa é de que em 37 anos eleve-se para 49%.
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Outra razão é que quando a companhia está com contenção de gastos e, em contrapartida, pretende fazer uma guinada nos negócios, costumam trocar dois juniores por apenas um sênior. Mas não é somente a empresa que observa vantagens no fato de esse profissional continuar no mercado de trabalho.
O aposentado que permanece com as atividades no trabalho vê uma oportunidade de elevar a renda mensal da previdência social ou privada, pois em alguns casos, o valor da mesma não é suficiente para dar conta das despesas com água, luz, gás, supermercado, remédios, entre outros.
Você também quer fazer parte dessas estimativas? Então não deixe de anotar as cinco dicas abaixo. Acompanhe:
- Busque uma atividade de meio período para não comprometer idas ao médico ou outras atividades que deseja realizar no dia a dia;
- Opte por um trabalho que não seja tão desgastante emocionalmente, nem fisicamente. Uma dica é buscar por atividades diferentes daquelas nas quais fazia anteriormente;
- Para quem pretende continuar trabalhando, porém, com o seu negócio próprio, o ideal é fazer um planejamento e tomar cuidado com o valor que será investido. Sendo assim, não comprometa o seu patrimônio aplicando tudo em uma empresa que ainda não sabe se dará certo.

Oferecemos arquivo de textos específicos, de documentos, leis, informativos, notícias, cursos de nossa região (Americana), além de publicarmos entrevistas feitas para sensibilizar e divulgar suas ações eficientes em sua realidade. Também disponibilizamos os textos pesquisados para informar/prevenir sobre crescente qualidade de vida. Buscamos evidenciar assim pessoas que podem ser eficientes, mesmo que diferentes ou com algum tipo de mobilidade reduzida e/ou deficiência, procurando informar cada vez mais todos para incluírem todos.