sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

SEX, 27 DE FEVEREIRO DE 2015 02:07      ACESSOS: 181
Imprimir PDF
 

Fotos: DailyMirror
O que você seria capaz de fazer para proteger seu filho do preconceito, se ele fosse diferente?
Um casal tatuou "manchas" vermelhas em suas pernas para ficar igual à filha, que nasceu com sinais vermelhos no corpo. Honey-Rae, de 18 meses, tem marcas de nascença que cobrem dos dedos dos pés até a parte inferior das costas.O casal inglês Adam e Tanya Philips (foto abaixo) disse ao jornal The Daily Mirror, que a ideia das tatuagens é fazer com que a filha não se sinta desconfortável com suas marcas de nascença. 
"A maioria das pessoas pode pensar que isso é um ato extremo. Mas, para nós, era a coisa mais natural a fazer para garantir que nossa filha nunca se sentisse diferente, ou sozinha no mundo", explicou a mãe.


Preconceito
No último verão, enquanto fazia compras com a filha, Tanya notou que um casal de idosos cochichava sobre a menina. 

"As pessoas são cruéis, mesmo sem perceber", relata. 
"Eu e meu marido já tínhamos vontade de fazer uma tatuagem igual e, naquele dia, percebi que teria que ser isso", contou.



Com informações do DailyMirror 
Matéria sugerida por Felipe Takatsu
http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/noticia.php?i=6413
TER, 24 DE FEVEREIRO DE 2015 02:03      ACESSOS: 329
Imprimir PDF
 

Foto: ABCTV

Veja o que a determinação de um menino de apenas 13 anos é capaz de fazer com um país inteiro.
Connor McLeod, que é deficiente visual, fez a Austrália mudar suas leis e produzir cédulas com um dispositivo tátil, para que cegos possam distinguir uma nota da outra.
Tudo começou com a indignação do adolescente, que recebeu dinheiro de presente no Natal e não conseguia identificar as notas.

Pensando em si mesmo - ele é cego desde o nascimento devido a uma doença congênita - e em milhares de pessoas com o mesmo problema, Connor, lançou uma campanha, com apoio da Comissão de Direitos Humanos e Visão da Australia.

Em um ano, o garoto, de Nova Gales do Sul, conseguiu 57 mil assinaturas.
A campanha provocou com uma reunião em novembro passado com a RBA, o Banco Central da Austrália, onde Connor pressionou pessoalmente os chefões a fazerem a mudança.
"Palavras não podem explicar como estou orgulhosa do meu rapaz", disse sua mãe Ally Lancaster.
"Ele falou de forma inteligente e apaixonada com Michele Bullock, do RBA, durante nosso encontro. Ela disse que estava impressionada com o bem que ele havia feito e não esperava que isso partisse de um jovem de idade dele."
Mudança
Depois do encontro a RBA anunciou que vai adicionar um recurso tátil em todas as notas de banco.
Em comunicado, a RBA anunciou que os novos recursos táteis de notas vão ajudar Pessoas Com Deficiência Visual a entender a diferença entre as notas bancárias australianas.

Com informações do ABCNet
Matéria sugerida por Karen Gekker
http://sonoticiaboa.band.uol.com.br/noticia.php?i=6387
NOTÍCIAS » Notícias
Terça, 24 de fevereiro de 2015

Pesquisadores explicam requisitos e cuidados para garantir a qualidade da água de chuva coletada

Apesar de ser uma técnica relativamente simples, o aproveitamento da água de chuva possui requisitos mínimos que devem ser respeitados para garantir o funcionamento do sistema e, principalmente, para assegurar a qualidade dos volumes coletados.
A reportagem foi publicada por IPT e reproduzido por EcoDebate, 23-02-2015.
O telhado ou a laje de cobertura da edificação funcionam como área de captação. “Jamais deve-se fazer a captação a partir de pisos”, explica o pesquisador Luciano Zanella, do Centro Tecnológico do Ambiente Construído do IPT. Calhas e tubos direcionam as águas até o reservatório. É preciso prever um sistema de tratamento, cuja complexidade vai depender dos usos pretendidos. Em alguns casos, pode-se pensar em uma rede de distribuição da água para pontos de consumo de água não potável, caso das bacias sanitárias. Em edificações já construídas, entretanto, é indicado optar por sistemas simplificados, uma vez que o custo de novas instalações hidráulicas prejudicará a viabilidade financeira do projeto.

Exemplo de sistema permanente de uso. Sistemas simplificados também demandam tratamento dos volumes coletados.
A capacidade de reservação é definida em função de diversos fatores, a começar pela localização da edificação. É preciso considerar o regime de chuvas na região, a existência e a regularidade de abastecimento de água potável por uma concessionária, além do custo do recurso.
Entra no cálculo também a demanda por água não potável. O número de usuários e seus hábitos de consumo, além das diversas aplicações que essa água pode ter na edificação, como limpeza de pisos e rega de jardins, também precisam ser levados em conta.
Dois aspectos não podem ser ignorados: o espaço disponível para a instalação do reservatório e, quando a intenção for instalá-lo sobre a laje de cobertura, a capacidade da estrutura para suportar o peso adicional. “A carga extra de um reservatório cheio de água pode não ser suportada por alguns tipos de construção”, ressalta Zanella.
Descarte da primeira chuva – É imprescindível, alertam os pesquisadores do IPT, desprezar as primeiras chuvas. São elas que vão arrastar os poluentes presentes no ar e lavar a sujeira acumulada na área de captação. As recomendações técnicas indicam um descarte em torno de um a dois litros de água da primeira chuva para cada metro quadrado de telhado. Assim, se a cobertura tem 20 metros quadrados, é necessário desconsiderar um volume entre 20 e 40 litros.
Um sistema mínimo de tratamento das águas pluviais envolve não somente o descarte das primeiras águas, mas a remoção dos sólidos, como folhas, galhos e areia, por meio da utilização de filtro ou tela. “É recomendada a desinfecção com compostos de cloro, quando existir a possibilidade de contato da água com a pele do usuário ou quando o tempo de armazenamento for longo”, esclarece o pesquisador Wolney Castilho Alves, do mesmo centro.
Sistemas permanentes de aproveitamento da água da chuva, instalados com o objetivo de suplementar o abastecimento para fins não potáveis, demandam sistemas mais complexos de tratamento. É possível encontrar no mercado filtros e componentes de desinfecção que devem ser empregados nesses casos. É exigido, para sistemas de uso integrados à edificação, um projeto elaborado por profissional devidamente habilitado.
Cuidados no armazenamento – A qualidade da água está diretamente relacionada com o seu armazenamento. Por isso, é fundamental manter o reservatório com tampa e com quaisquer aberturas fechadas para evitar a proliferação de mosquitos ou mesmo a contaminação da água pela entrada de ratos ou insetos. Além disso, o reservatório deve ser protegido de impactos e da luz solar, e também se deve prever uma saída de fundo no reservatório que propicie sua limpeza, quando for necessária. Os pesquisadores do IPT alertam ainda para a importância de manter o reservatório longe do acesso de crianças.
O mais comum é utilizar a água de chuva para a rega de jardins e plantações, lavagem de carros e pisos e também em descargas de bacias sanitárias. Em condições anormais de abastecimento, desde que se mantenha a forma adequada de coleta, tratamento e armazenamento, é possível considerar o uso para lavagem de roupas, louças e para o banho.

Castanha-do-pará pode melhorar função cognitiva em idosos

Escrito por  Hérika Dias(*)
Avalie este item
(0 votos)
castanha-do-para-pode-melhorar-funcao-cognitiva-em-idosos-fotodestaqueCom o avanço da idade, os neurônios apresentam maior ineficiência no processo de produção de energia, com o aumento da geração de radicais livres. Já a capacidade do sistema antioxidante, que combate esses radicais, tende a reduzir. Esse descompasso contribui para o comprometimento cognitivo leve porque os radicais livres acabam afetando o sistema motor, sensorial, a memória e o aprendizado.
Pesquisa da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP mostrou que o consumo diário de uma castanha-do-brasil, conhecida por castanha-do-pará, recuperou a deficiência de selênio e ainda teve efeitos positivos sobre as funções cognitivas de idosos com comprometimento cognitivo leve (CCL), considerado um estágio intermediário entre o envelhecimento normal e demências, como a Doença de Alzheimer. 
A nutricionista Bárbara Cardoso explica que o CCL é caracterizado pela perda cognitiva (processo que envolve atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento, linguagem) maior do que o esperado para a idade. “Pessoas com comprometimento cognitivo leve têm mais risco de desenvolver Alzheimer”, diz a pesquisadora e autora da tese de doutorado Efeito do consumo de castanha-do-brasil (Bertholetia excelsa H.B.K) sobre o estresse oxidativo em pacientes com comprometimento cognitivo leve e a relação com variações em genes de selenoproteínas”. 
Entre as análises feitas pela nutricionista está a associação entre os níveis de selênio e o estresse oxidativo (excesso de radicais livres em comparação com o sistema protetor de cada célula) em pessoas com CCL. 
Bárbara explica que o estresse oxidativo está envolvido no declínio cognitivo. Pacientes com comprometimento cognitivo leve ou Doença de Alzheimer apresentam maiores níveis de estresse oxidativo. 
“Com o avanço da idade, os neurônios apresentam maior ineficiência no processo de produção de energia, com o aumento da geração de radicais livres. Já a capacidade do sistema antioxidante, que combate esses radicais, tende a reduzir. Esse descompasso contribui para o comprometimento cognitivo leve porque os radicais livres acabam afetando o sistema motor, sensorial, a memória e o aprendizado”, afirma Bárbara. 
O selênio é um importante mineral que constitui enzimas antioxidantes cuja finalidade é combater a formação de radicais livres. E os resultados da pesquisa indicam que o consumo da castanha-do-brasil pode melhorar a resposta antioxidante e atenuar o declínio cognitivo.

Metodologia
Foram selecionados 20 idosos de ambos os sexos, frequentadores do Ambulatório de Memória do Idoso, do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (FM) da USP, sendo que 95% deles apresentavam deficiência em selênio. “Esse alto índice era esperado, o solo da região Sudeste é pobre em selênio e a população de São Paulo tem tendência à deficiência de selênio”, conta Bárbara. 
Durante seis meses, a nutricionista acompanhou dois grupos de idosos. O primeiro ingeriu uma castanha-do-brasil por dia e o outro não recebeu nenhuma intervenção. Após o período, no grupo que consumiu a castanha diariamente, todos deixaram de apresentar a deficiência de selênio. 
Os grupos também passaram por avaliação neuropsicológica antes e depois da intervenção com a castanha-do-brasil. “Os testes analisaram domínios cognitivos, como a fluência verbal, capacidade de copiar desenhos, reconhecimento de figuras, entre outros. E o grupo que ingeriu a castanha apresentou melhora nos aspectos de fluência verbal, avaliada pelo número de animais que o entrevistado consegue mencionar durante um minuto, e praxia construtiva, avaliada pela capacidade do entrevistado em fazer cópia de quatro desenhos apresentados pelo examinador (círculo, losango, retângulos sobrepostos e cubo)”. 
Segundo a nutricionista, “apenas uma unidade de castanha-do-brasil forneceu 288,75 microgramas de selênio ao dia, aumentando o consumo de selênio para além da recomendação diária (55 microgramas/dia), mas sem ultrapassar o limite tolerável de 400 microgramas”.


(*) da Agência Usp de Notícias. http://www.usp.br/agen/?p=200134, em 29/janeiro/2015
Sexta, 20 de fevereiro de 2015

Uma agricultura sustentável para alimentar o planeta

Devemos produzir mais alimentos hoje? Devemos produzir mais no futuro para uma população que aumenta? É inaceitável, do ponto de vista ético, subtrair do consumo humano uma fatia consistente de produtores alimentares desviando-a para a produção de biocombustíveis e de biogás. A terra seguramente nos agradecerá.
A opinião é do médico e engenheiro agrônomo italiano Matteo Giannatasio, ex-professor de fisiologia vegetal daUniversidade de Nápoles. O artigo foi publicado no jornal Corriere della Sera, 19-02-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Eis o texto.
Na sua mensagem de vídeo para os participantes do evento "As ideias da Expo 2015", o Papa Francisco disse que "há poucos temas sobre os quais se desembainharão tantos sofismas como o da fome; e poucos argumentos tão suscetíveis a serem manipulados pelos dados, pelas estatísticas...".
São palavras que denunciam um costume que dura há muito tempo e que não diz respeito apenas à fome no mundo, mas também a outros temas ligados aos alimentos, como a produtividade agrícola e a sustentabilidade dos métodos de cultivo.
Devemos produzir mais alimentos hoje? Aqueles que têm interesse de que se consumam cada vez mais fertilizantes e pesticidas sintéticos, ou de que se recorram a plantas geneticamente modificadas, dizem que sim, porque ainda há 800 milhões de pessoas que passam fome.
É um verdadeiro sofisma, pois os dados da FAO (Food and Agriculture Organization) dizem que hoje se produz uma quantidade de alimentos que seria suficiente para nutrir todos os habitantes deste planeta, se não houvesse aqueles infelizes 30% de desperdício e se os países ricos tivessem comportamentos mais solidários em relação àqueles pobres.
Devemos produzir mais no futuro para uma população que aumenta? As previsões são de que, em 2050, será preciso alimentar nove bilhões de pessoas, isto é, 30% a mais do que a população atual. Os dados elaborados recentemente por especialistas nos dizem que, naquela época, a demanda global de alimentos poderia duplicar (Global food demand and the sustainable intensification of agriculture, Pnas 2011; www.pnas.org).
E, então, se deveria duplicar a produção com todos os problemas de sustentabilidade que podem derivar disso? Absolutamente não: bastará aumentá-la um pouco, se forem tomadas medidas desde já para evitar o desperdício de alimentos e para educar as pessoas a seguirem uma dieta alimentar equilibrada e sustentável, tendencialmente vegetariana como o da pirâmide alimentar.
Além disso, é inaceitável, do ponto de vista ético, subtrair do consumo humano uma fatia consistente de produtores alimentares desviando-a para a produção de biocombustíveis e de biogás. A terra seguramente nos agradecerá.
Depois, quanto à sustentabilidade da produção agrícola, sabe-se que o incremento de produtividade alcançado pela agricultura moderna (ou seja, convencional) foi obtido sem levar em conta a sustentabilidade. Hoje, discute-se aprofundadamente sobre como tornar a agricultura sustentável sem reduzir a produtividade, mas nunca se leva em consideração a opção da agricultura biológica, da qual a biodinâmica é uma forma peculiar (justamente neste dia 20, em Milão, abre as portas o seu 33º Congresso, em colaboração com a universidade Bocconi).
Porém, a pesquisa está provando que se trata de um método agrícola que é sustentável, e os resultados científicos recentes provam que, se forem feitas escolhas agronômicas corretas, a produtividade se aproxima da agricultura convencional.
No caso da agricultura de subsistência, ela também pode ser superior: demonstram isso estudos como Sustainability of organic food production: challenges and innovations (Proceedings of the nutrition society 2015) e Comparing the yields of organic and conventional agriculture (Nature, 2012).
Papa Francisco encerrou a sua mensagem de vídeo recordando que os homens são "guardiões e não donos da terra". Vale a pena assinalar que, para dominar a terra, a agricultura convencional usa armas como os inseticidas organofosforados, que têm a mesma matriz dos gases de nervos, e fertilizantes, como os nitratos, que também são a matéria-prima para fabricar explosivos (Cultivo da terras e qualidade dos alimentoswww.valorealimentare.it).
A propagação de tantas doenças degenerativas é a inevitável consequência do sofrimento desta terra escravizada.

HTTP://WWW.IHU.UNISINOS.BR/NOTICIAS/540031-UMA-AGRICULTURA-SUSTENTAVEL-PARA-ALIMENTAR-O-PLANETA-ARTIGO-DE-MATTEO-GIANNATASIO

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

DOM, 22 DE FEVEREIRO DE 2015 01:02      ACESSOS: 327
Imprimir PDF
 

Fotos: WalesNewsService

Elas nasceram em 1912, o mesmo ano em que o Titanic afundou.
Viveram duas guerras mundiais e nunca se separaram.
As irmãs gêmeas Florence Davies e Glenys Thomas se tornaram as mais antigas gêmeas idênticas do mundo, agora, ao completarem 103 anos.

As bisavós guardam até hoje fotos de memórias de suas vidas juntas.
As irmãs nunca deixaram a pequena vila de Abertridwr, Caerphilly, no País de Gales.
A família das gêmeas idênticas mais antigas diz que o segredo da longevidade das duas se deve a uma “forma de vida boa e tranquila".

História
Quando eram jovens elas trabalhavam limpando casas de pessoas ricas.
A filha de Glenys Gwenda Stacey, de 65 anos, conta que as duas nasceram em uma família muito religiosa.

"Elas não 
podiam sair para dançar, ou serem cortejadas quando adolescentes. Eles levavam uma vida de respeito, tementes da Deus".
Em 1932, Glenys foi a primeiro a sair de casa  quando se casou com um mineiro, William Scrivens, que morreu aos 67 anos.

Eles adotaram Gwenda alguns anos mais tarde, quando perceberam que não poderiam ter filhos.
Glenys tem 3 netos, é bisavó de 9 e tem um tataraneto.Ela se casou novamente em 1972, quando tinha 60 anos. 

Florence permaneceu na casa da família por mais dois anos até que ela conheceu o homem que ela iria se casar, John Davies, que morreu com 48 anos.

Ela tem três filhos, nove netos e 12 bisnetos. E nunca se casou novamente depois da separação.

Vida simples
A filha de Glenys Gwenda Stacey, de 65 anos, disse: "Eles viveram uma vida simples. Elas não dirigiam. Nunca foram para o exterior. Mas sempre foram mais felizes juntas. "
Gwenda lembra: "Mam e Flo foram sempre ativas e independentes. Até seus 90 anos elas iam de ônibus às compras juntas. Elas adoravam andar arrumadas e muitas vezes compravam coisas iguais

Agora, as irmãs idosas se mudaram para uma uma casa-clínica, para cuidar da saúde mental das duas. Elas estão vivendo na Abermill Home Care, a cinco minutos de carro da casa onde moravam, em Abertridwr.
Fisicamente elas estão bem, mas não se lembram mais da família.
No entanto, as duas não querem se separar. 

"Sua conexão é duradoura e verdadeira, de uma vida longa", completa a filha de Glenys.
Com informações do DailyMail

Comportamento de consumo e lazer das pessoas com deficiência

by Ricardo Shimosakai
O Estudo do Perfil de Turistas com Deficiência mostra que a grande maioria das pessoas com deficiência física tem uma vida bastante ativa.O Estudo do Perfil de Turistas com Deficiência mostra que a grande maioria das pessoas com deficiência física tem uma vida bastante ativa.
Contextualizando dados do IBGE (2010), que apontam para uma grande parcela da população brasileira com algum tipo de deficiência, o objetivo do estudo foi identificar as características, comportamentos de consumo e necessidades dos turistas (reais e potenciais) com deficiência.
A partir dos resultados coletados, o que se propõem é que este conhecimento sensibilize a cadeia produtiva do turismo para a adequação dos serviços oferecidos.
Foram pesquisados dois grupos distintos de pessoas com deficiência: os chamados turistas “reais” e turistas “potenciais”, que residem atualmente nas cidades de Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Curitiba.
Os turistas “reais” são aqueles que viajaram a lazer para algum destino turístico brasileiro nos últimos 12 meses. Já os turistas “potenciais” são aqueles que não viajaram no último ano, mas que pretendem viajar a lazer para algum destino turístico nos próximos 12 meses.
O estudo foi realizado com cinco grupos focais, formados por pessoas com os quatro tipos de deficiência (visual, auditiva, física e intelectual); foram feitas também entrevistas em profundidade, entre os dias 13 e 20 de maio de 2013. Os participantes, num total de 80 pessoas, moravam nas cidades de Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre, principais centros emissores de turistas.
Perfil dos turistas
A análise das atividades praticadas nas viagens levou a identificação de perfis organizados diferenciados que foram organizados em quatro segmentos:
Pacatos e receosos – Geralmente suas viagens destinam-se a visitar parentes e familiares. Preferem ficar em casa, assim como fazem em suas cidades de origem. Quando saem, o fazem na companhia dos familiares que lhes prestam toda atenção e auxílio.
Querem conhecer – Viajam para conhecer pontos turísticos específicos. É importante registrar com fotos e filmagens os locais onde estiveram. Gostam de fazer isso na companhia de amigos. Aproveitam também o comércio local (gastronomia, artesanatos, produtos com preços diferenciados).
Históricos e Culturais – Se interessam muito pela parte histórica e cultural das cidades onde vão. Procuram se inteirar sobre tudo que envolve história, cultura e artes. Entre suas atividades, destacam-se idas a museus, teatros, cinemas e marcos históricos.
Ousados e Corajosos – Viajam em busca do novo e do inusitado. Se lançam em busca de atividades que os levem a romper limites. Estão em busca do desafio, mas não o fazem de modo irresponsável, procuram se assegurar de que estarão bem. Entre estes, nota-se a presença daqueles que curtem esportes radicais e ecoturismo.
Resultados
Quando se analisa as atividades realizadas na esfera de consumo e lazer, a pesquisa revela que esse público está envolvido com um grande número de ocupações como visitar a família, ir ao cinema, navegar pela internet, encontrar amigos, estudar, ir ao shopping, participar de eventos voltados para pessoas com deficiência e viajar.
Navegar na internet e viajar são as duas atividades mais presentes na vida dos pesquisados. A investigação sobre os hábitos de mídia trouxe a internet como sendo o canal principal utilizado e que, entre os fatores que motivam suas viagens, estão: conhecer novos lugares, novas culturas, ver novas paisagens ou mesmo, especificamente, ir à praia.
Mas a pesquisa destaca que as pessoas com deficiência procuram planejar bem suas viagens, pois ele minimiza riscos, conferindo mais segurança e tranquilidade na viagem, permitindo também a criação de contingências (para evitar perda de tempo, gastos extras e constrangimentos), e que pesquisas de preço sejam feitas para que se chegue a uma maior economicidade.
As cidades que oferecem melhor acessibilidade no país são: Recife, São Paulo, Socorro (SP), Rio de Janeiro e Curitiba. Aquelas que oferecem menor acessibilidade, na opinião dos participantes, são Manaus, Goiânia, interior de Goiás, Pantanal, praias em geral e Brasília. As que foram avaliadas medianamente são Natal, Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Os respondentes espontaneamente declaram também que existem cidades onde as pessoas são mais receptivas, atenciosas e prestativas (São Paulo, Recife), assim como existem aquelas onde as pessoas são indiferentes e menos capacitadas (Curitiba, Fortaleza, Rio de Janeiro).
Fonte: SEBRAE
Comentário   Ver todos os comentários
Cancele a assinatura para não receber mais posts de TURISMO ADAPTADO.
Altere as configurações do seu e-mail em Gerenciar Assinaturas.
Oferecemos arquivo de textos específicos, de documentos, leis, informativos, notícias, cursos de nossa região (Americana), além de publicarmos entrevistas feitas para sensibilizar e divulgar suas ações eficientes em sua realidade. Também disponibilizamos os textos pesquisados para informar/prevenir sobre crescente qualidade de vida. Buscamos evidenciar assim pessoas que podem ser eficientes, mesmo que diferentes ou com algum tipo de mobilidade reduzida e/ou deficiência, procurando informar cada vez mais todos para incluírem todos.