segunda-feira, 30 de novembro de 2015

TURISMO

Chapada dos Veadeiros inaugura trilha com acessibilidade

Acessibilidade

Na manhã de 5 de dezembro haverá visita organizada à primeira parte da trilha suspensa com acessibilidade
por Portal BrasilPublicado30/11/2015 14h00Última modificação30/11/2015 15h37
Divulgação/IphanPessoas com deficiência ou mobilidade reduzida poderão chegar até as Corredeiras, um dos atrativos do parque
Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida poderão chegar até as Corredeiras, um dos atrativos do parque
O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência é celebrado oficialmente em 3 de dezembro, mas já há motivos para comemorar. O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, promoverá, no dia 5 de dezembro, às 9 horas, visita organizada à primeira parte da trilha suspensa com acessibilidade. Por meio dela, pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida poderão chegar até as corredeiras, um dos atrativos do parque, podendo aproveitar a oportunidade, inclusive, para tomar banho no local.
“Devido ao perfil das trilhas atualmente existentes, apenas uns poucos visitantes com baixa mobilidade ou com algum tipo de deficiência física tiveram a oportunidade de conhecer o parque. E é pensando nesse público que estamos finalizando a trilha suspensa”, disse Carla Guaitanele, chefe da unidade de conservação gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A trilha suspensa é feita de madeira, possui 230 metros de extensão e leva até um mirante de onde se pode visualizar as corredeiras. Desse ponto, com auxílio, cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida poderão entrar na água e desfrutar das delícias do rio Preto.
Para facilitar o acesso, os visitantes que se enquadrarem na Lei nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) poderão entrar no parque com carro próprio (tração 4x4) até o local da trilha. O limite máximo é de quatro carros. No dia 5, o acesso será pelo parque nacional.
A trilha, segundo a chefe do parque, atende às regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que tratam dos critérios e parâmetros técnicos a serem observados na construção, instalação e adaptação de equipamentos de uso público no meio urbano e rural, a chamada ABNT NBR 9050.
A data
O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência é oficialmente celebrado no dia 3 de dezembro. A data foi instituída pelas Nações Unidas em 1998, com o objetivo de promover uma maior compreensão acerca dos assuntos relativos à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem-estar das pessoas. Tem ainda o objetivo de aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspecto da vida social, econômica, política e cultural. 
Fonte: ICMBio
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Repensando a velhice

Escrito por  Aline de Souza (*)
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repensando-a-velhice-fotodestaqueEscolhi fazer o curso de extensão “Fragilidades na velhice: gerontologia social e atendimento”, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em busca de conhecimento e novas possibilidades na minha atuação clínica. Após o curso fico com a sensação de que a nossa cultura se nega a envelhecer e entrar em contato com o velho. Embora saibamos que a finitude é inerente ao ser, afastamos o velho que está no outro e, consequentemente, o velho que nos habitará amanhã.
Sempre gostei da companhia do velho, das conversas e das histórias, mesmo repetidas. Tive o privilégio de conviver com a minha avó materna por 23 anos e sou muito grata. Além dela, vivo em contato com os velhos da família, os velhos amigos da família e um casal de velhos que me considera como neta do coração. 
Na graduação de Psicologia tive o prazer de atender duas velhas que muito me ensinaram sem saberem e, por tamanha identificação, escolhi fazer o curso de extensão “Fragilidades na velhice: gerontologia social e atendimento”, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em busca de conhecimento e novas possibilidades na minha atuação clínica. 
Logo no início do curso fui convidada a pensar e discutir sobre o que é ser velho e quando eu for velha pretendo...? A discussão trouxe à luz várias percepções, contradições, dilemas e até preconceitos. 
Diante das discussões realizadas em sala de aula, ficou evidente a dificuldade de algumas pessoas em olharem para o ser que habita aquele corpo lento e enrugado, passando a generalizar o envelhecer, enxergando o velho como sinônimo de doença, algo que atrapalha ou que deve ser deixado de lado. 
Com a idade normalmente o ser passa a ter mais limitações, que não são exclusivas aos velhos, podem acontecer a qualquer um e em qualquer idade. Porém, o olhar pejorativo exclui o velho da sociedade. 
No Brasil as leis vigentes estabelecidas pela Política Nacional do Idoso e o Estatuto do Idoso definem que velho é a pessoa com idade igual ou superior a 60 anos. É notável como que essa população tem crescido e, segundo dados do IBGE, em 2035 teremos mais pessoas idosas que crianças e jovens. 
Com as discussões, fico com a sensação de que a nossa cultura se nega a envelhecer e entrar em contato com o velho. Embora saibamos que a finitude é inerente ao ser, parece que cada vez mais negamos esse processo e vivemos em busca de um rejuvenescimento constante e afastamento do que nos remete à finitude. Ou seja, afastamos o velho que está no outro e, consequentemente, o velho que nos habitará amanhã. 
Diante das várias reflexões realizadas durante o curso pude perceber que o sentido pelo qual eu permanecia nele havia mudado. Me vi pensando sobre a minha própria velhice. E na prática clínica observo que a mudança acontece em busca de possibilidades quando algo deixa de fazer sentido. Portanto, questiono se não seria esse o caminho para mudarmos a forma que vemos e tratamos os nossos velhos hoje. 
Entendo que o envelhecer é algo muito amplo e multiprofissional, mas me parece ainda um trabalho de formiguinha sensibilizar a sociedade sobre ele. Após o curso me sinto comprometida em buscar novas possibilidades de sentido sobre o envelhecer, seja em minha família, quebrando alguns preconceitos; no ambiente social, promovendo questionamentos sobre o assunto ou no consultório repensando a finitude. 
Referências
São Paulo (Cidade). Secretaria da Saúde. Saúde da pessoa idosa: gerenciamento de cuidados para a atenção integral à saúde da pessoa idosa. Secretaria da Saúde. Área Técnica de Saúde da Pessoa idosa; Escola Municipal de Saúde. – São Paulo: SMS, 2015. 158p.il. 
(*)Aline de Souza é Psicóloga. Email: enilax@gmail.com
http://www.portaldoenvelhecimento.com/comportamentos/item/3856-repensando-a-velhice
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Planeta esgotado

"Por isso o posicionamento ecológico deve estar acima do pensamento econômico tradicional
Busca-se com isso cumprir três princípios básicos que estão referenciados no conhecido Relatório Brundtland, do já longínquo ano de 1987", escreve Marcus Eduardo de Oliveira, professor de economia no Unifeo e na FAC-FITO e mestre em Integração da América Latina (USP), em artigo publicado por Envolverde, 26-11-2015.
Eis o artigo.
Com um padrão de consumo avassalador, “alimentado” pela voracidade consumista de 20% da população mundial (1,4 bilhão de pessoas) residente nas sociedades mais abastadas, o Planeta Terra apresenta sinais de completo esgotamento, não suportando os atuais níveis de produção e consumo expansivos.
Não por acaso, 10% da terra fértil do planeta já se transformou em deserto. Por ano, são perdidos 7 milhões de hectares. Simplesmente, 60% dos principais serviços ecossistêmicos estão deteriorados.
Nos últimos 50 anos houve uma perda de 35% dos manguezais, 40% das florestas, 50% das áreas alagadas. Atualmente, os estoques de peixes estão 80% menores e a área cultivada de todo o Planeta cobriu 25% da superfície da Terra.
Para reverter esse quadro é urgentemente necessário (re)organizar a sociedade produtiva conciliando o desenvolvimento econômico com a promoção do desenvolvimento social e o equilíbrio ecológico, respeitando, acima de tudo, a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos, ou seja, a base e o suporte da atividade econômica.
A noção central em relação a isso é a de compatibilizar as dimensões econômica, social e ambiental. Esse é o ponto-chave para tentar superar o dilema dicotômico entre a política de crescimento econômico e a necessidade de se preservar o equilíbrio ecológico.
Por isso o posicionamento ecológico deve estar acima do pensamento econômico tradicional
Busca-se com isso cumprir três princípios básicos que estão referenciados no conhecido Relatório Brundtland, do já longínquo ano de 1987: 1) desenvolvimento econômico (aspiração imanente da humanidade); 2) proteção ambiental (cuidado para com a Casa Comum); e, 3) equidade social (inclusão dos excluídos).
Para superar essa dicotomia, tem-se um evidente questionamento do ecologismo sobre a racionalidade econômica, tendo em conta que essa última, pelas lentes do pensamento neoclássico (tradicional), pouca importância tem conferido às consequências ambientais advindas do intenso e frenético estímulo ao crescimento econômico.
Por sinal, alcançar de forma invasiva o crescimento da economia a qualquer “custo” se transformou, de tempos para cá, numa espécie de obsessão da macroeconomia convencional, ignorando que tal fato ocasiona graves distúrbios na biosfera, pondo em risco a base de sustentação da vida.
É exatamente por esse tipo de “invasão econômica” provocada pelo crescimento que os recursos naturais são dilapidados, expondo de igual maneira os principais ecossistemas.
Continuar estimulando a aceleração do crescimento produtivo na prática apenas aumenta de forma substancial a perda de diversidade biológica e ecossistêmica. É importante não perder de vista que aumentar a produção econômica, dentre tantos outros estragos ambientais, também é sinônimo de poluir mais ainda a atmosfera.
Nos dias atuais, mais de dois milhões de pessoas morrem a cada ano no mundo em decorrência da poluição, alojando nos pulmões pequenas partículas (PM 10) geradas pela queima de combustíveis fósseis, além da poluição de ozônio (O3).
Somente na América Latina e no Caribe, a cada ano, morrem aproximadamente 35 mil pessoas devido àcontaminação do ar; na Europa, são mais de 150 mil e, no leste da Ásia, mais de 1 milhão de vidas são ceifadas pelo mesmo motivo.
Por isso o posicionamento ecológico deve estar acima do pensamento econômico tradicional, ferindo assim, para desespero dos economistas tradicionais, o dogma atinente ao crescimento econômico, visto e defendido erroneamente como fator preponderante para consolidar a prosperidade de uma sociedade.

Monitores do Aeroporto Santos Dumont foram adaptados para a linguagem de Libras

by Ricardo Shimosakai
Muitos surdos perdem seus vôos devido à mudanças da porta de embarque serem anunciadas somente pelo alto falanteMuitos surdos perdem seus vôos devido à mudanças da porta de embarque serem anunciadas somente pelo alto falante
As informações sobre voos exibidas em monitores no Aeroporto Santos Dumont localizados próximos aos portões de embarque e esteiras de restituição de bagagens foram adaptadas para a linguagem de Libras. Essa solução consiste em incorporar mais um módulo de operação ao Sistema Informativo de Voos (SIV), habilitado agora para a Língua Brasileira de Sinais. O SIV já opera com duas telas, contendo informações em português e inglês.
Na prática, as mensagens operacionais veiculadas nos monitores – como troca de portão e situação dos voos (última chamada, embarque imediato) – serão traduzidas automaticamente para Libras, o que propicia acessibilidade aos passageiros com deficiência auditiva, além de atender aos requisitos legais. Por estar em fase de implantação, estão previstas futuras melhorias que serão implantadas no decorrer do próximo ano.
A iniciativa da Infraero tem como objetivo atender às expectativas da comunidade de passageiros com deficiência auditiva. O Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, é o primeiro aeroporto a receber a novidade, que na próxima semana será disponibilizada também no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. “Ações como a implantação do Sistema Libras demonstram que a Infraero está atenta para esse público específico e busca constantemente novas tecnologias que promovam a inclusão e melhorem a experiência dos passageiros que circulam em nossos aeroportos”, afirmou Antonio Erivaldo Sales, superintendente de Gestão Operacional da Infraero.
Em 2014, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD) concedeu ao Aeroporto Santos Dumont a classificação “Diamante” no Projeto “Rio Acessível”.
Fonte: Embarque na Viagem

CDH aprova prioridade para o lazer de pessoas com deficiência em áreas de praia

by Ricardo Shimosakai
Praia acessível, já! Foi aprovado pela CDH a priorização à projetos que visem a promoção da acessibilidade nas praias do Brasil.Praia acessível, já! Foi aprovado pela CDH a priorização à projetos que visem a promoção da acessibilidade nas praias do Brasil.
Solicitações de utilização de áreas de praia para o desenvolvimento de projetos de acessibilidade para o uso de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida podem passar a receber atendimento prioritário por parte das instituições públicas responsáveis. É o que estabelece substitutivo do senador Romário (PSB-RJ) a projeto de lei (PLS 4/2014) aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Participação Legislativa (CDH) nesta quarta-feira (11).
A prioridade para a análise, seja nas prefeituras ou, posteriormente, pela Secretária do Patrimônio da União (SPU) se aplicará a projetos promovidos por instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos. Ainda pelo substitutivo, podem ser instalados nos espaços cedidos, por tempo determinado, módulos com fundações superficiais que cubram área de até 100m².
O projeto, que agora seguirá para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), para decisão terminativa, é do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES). O texto original propõe transferir aos municípios a disciplina do uso de praias para projetos de acessibilidade voltados às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Como as praias são bens da União, seu uso está sujeito também à autorização SPU. Ocorre que, segundo Ferraço, os processos administrativos relativos à autorização de uso são muito demorados. Seriam incompatíveis sobretudo com solicitações para desenvolvimento de projetos de cunho temporário.
Ferraço citou como exemplo bem-sucedido projeto desenvolvido no Município de Vila Velha, no Espírito Santo, em temporada de verão. No caso, o público com deficiência e redução de mobilidade contou com toda a infraestrutura para desfrutar de uma temporada com banho de mar, atividades de lazer e prática esportiva assistida, em área de praia caracterizada pelo mar calmo e por poucas ondas.

Substitutivo

Romário salienta que, em sua essência, concorda com a avaliação do autor de que a demora da SPU em finalizar os processos de permissão de uso das praias pode inviabilizar projetos dessa natureza, uma vez que um de seus componentes principais é a “janela de oportunidade” para a instalação da estrutura necessária ao atendimento do público, consistente no verão e outono.
Observou, contudo, que havia um problema de juridicidade no projeto, uma vez que não cumpre a exigência de inovar o ordenamento jurídico. Segundo ele, a Lei 9.636, de 1998, que trata da gestão e alienação dos bens imóveis da União, já prevê a competência de estados e municípios para autorizar a permissão de uso de áreas específicas sob o domínio dessa esfera federativa.
Ainda avalia que, embora indesejável, a eventual demora do procedimento administrativo perante a SPU não justifica a supressão, por meio da lei proposta, da competência da União para avaliar se estão sendo observados os requisitos de utilização das praias por outras pessoas, ainda que por “motivos nobres”.
Para solucionar a questão, Romário optou pela apresentação do substitutivo, acrescentando à Lei  9.636/1998 a exigência de atendimento prioritário dos requerimentos de utilização de áreas de praia relacionados ao desenvolvimento de projetos de acessibilidade.
Fonte: Senado

domingo, 29 de novembro de 2015

De Barcelona ao Caribe Mexicano, conheça as cidades mais acessíveis do mundo

by Ricardo Shimosakai
Apesar de caminhar a passos lentos em alguns países, turismo tende a ficar cada vez mais acessívelApesar de caminhar a passos lentos em alguns países, turismo tende a ficar cada vez mais acessível
Cidades como Melbourne, Estocolmo e Playa del Carmen se destacam no segmento, com recursos inovadores que auxiliam na locomoção das pessoas com deficiência. Apesar de caminhar a passos lentos em alguns países, turismo tende a ficar cada vez mais acessível.
Rampas ao invés de escadas, descrições em braile e transportes adaptados. Na maioria dos destinos turísticos do planeta, ainda é difícil encontrar essas adequações e, por isso, viajar ainda é um desafio para pessoas com deficiência. No entanto, alguns destinos pelo mundo fogem desta regra, e oferecem acessibilidade não somente nos aeroportos e hotéis, mas em toda a cidade. Por isso, estes são verdadeiras referências no segmento.
Barcelona é um dos modelos neste quesito. A metrópole se reestruturou em todos os aspectos a partir dos Jogos Olímpicos de 1992, e hoje figura entre os principais destinos do mundo. No entanto, a boa notícia é que não são só os grandes centros que têm estruturas para portadores de necessidades especiais. Outras cidades também são surpreendentemente acessíveis, como Liubliana, na Eslovênia, e Playa del Carmen, no México.
Confira, na galeria, as 10 cidades mais acessíveis do mundo!
Viena (Áustria) - Viena consegue preservar seu passado histórico e sua vocação musical, sem dar as costas para a modernidadeViena (Áustria) - Viena consegue preservar seu passado histórico e sua vocação musical, sem dar as costas para a modernidade. Hoje, suas remodeladas ruas são planas, compactas e todos os estabelecimentos comerciais são absolutamente acessíveis. Os pontos turísticos também são adaptados para receber todos os tipos de deficientes físicos, e o transporte público funciona com qualidade.
Londres (Inglaterra) - Apesar de fazer parte do Velho Mundo, a capital da Inglaterra esbanja modernidade quando o assunto é acessibilidade.Londres (Inglaterra) - Apesar de fazer parte do "Velho Mundo", a capital da Inglaterra esbanja modernidade quando o assunto é acessibilidade. A cidade foi a pioneira na inclusão de deficientes, aprovando, em 1995, uma lei que declara crime qualquer tipo de discriminação contra esta parcela da população. Além disso, Londres conseguiu se aproveitar do legado dos Jogos Paralímpicos de 2012 - no qual foi sede -, e hoje, mesmo com a malha ferroviária centenária, a maioria das centenas de estações de metrô têm adaptações. Pessoas com necessidades especiais não pagam pelo transporte público na cidade.
Liubliana (Eslovênia) - Considerada uma das cidades mais sustentáveis do planeta, a capital da Eslovênia também tem no transporte um dos pontos fortes.Liubliana (Eslovênia) - Considerada uma das cidades mais sustentáveis do planeta, a capital da Eslovênia também tem no transporte um dos pontos fortes. Todos os ônibus são modernos e possuem sinais de aviso sonoro e visual para deficientes. Nos pontos de ônibus, painéis em braile auxiliam os cegos. Porém, uma das marcas registradas de Liubliana são os "Kavalir", pequenos veículos elétricos - parecidos com aqueles carrinhos de golfe - que transportam passageiros gratuitamente. Além disso, seu principal ponto turístico, o Castelo de Liubliana também é adaptado. 
Melbourne (Austrália) - Melbourne possui um dos transportes públicos mais acessíveis do planeta, mesmo sem ter metrôMelbourne (Austrália) - Melbourne possui um dos transportes públicos mais acessíveis do planeta, mesmo sem ter metrô. Sua malha é composta por outros veículos igualmente eficientes, como ônibus, trem e bondes elétricos - todos adaptados. Os prédios públicos são obrigados a terem acesso para portadores de deficiência, e todas as ruas têm rampas.
Manchester (Inglaterra) - Apesar de ter sido o berço da Revolução Industrial, Manchester também foi remodelada na década de 1990. Hoje, suas calçadas são lisas..Manchester (Inglaterra) - Apesar de ter sido o berço da Revolução Industrial, Manchester também foi remodelada na década de 1990. Hoje, suas calçadas são lisas, planas e largas, assim como a entrada da maioria dos estabelecimentos comerciais. A cidade também possui um transporte público de qualidade, e todos os pontos turísticos são adaptados para portadores de necessidades especiais.
Barcelona (Espanha) - Desde 1992, quando se remodelou para receber as Olimpíadas, Barcelona tem sido uma referência em turismo acessívelBarcelona (Espanha) - Desde 1992, quando se remodelou para receber as Olimpíadas, Barcelona tem sido uma referência em turismo acessível. Suas ruas são predominantemente planas, e o transporte é muito eficiente: 80% das estações de metrô e 100% dos ônibus são adaptados para deficientes. Além disso, os principais pontos turísticos da cidade possuem adaptações arquitetônicas, inclusive as praias, com acesso para cadeirantes. 
Playa del Carmen. O município possui hotéis e praias acessíveis, e a maioria das atrações são adaptadas para portadores de deficiência.Playa del Carmen (México) - Playa del Carmen fica a apenas uma hora de Cancún, e é uma das melhores alternativas para quem quer desfrutar do Caribe mexicano, sem enfrentar as grandes aglomerações da cidade vizinha. O município possui hotéis e praias acessíveis, e a maioria das atrações são adaptadas para portadores de deficiência. Os mergulhos podem ser feitos com equipamentos especiais, e a maioria das ruínas próximas, como Chichén Itzá e Tulum, também têm fácil acesso. Como é uma cidade pequena, tudo fica bem perto, sem grandes deslocamentos.
Estocolmo (Suécia) - Em 1998, a capital da Suécia estabeleceu a ambiciosa missão de ser a cidade mais acessível do mundo.Estocolmo (Suécia) - Em 1998, a capital da Suécia estabeleceu a ambiciosa missão de ser a cidade mais acessível do mundo. Hoje, Estocolmo é uma referência: a grande maioria das calçadas têm pisos táteis, os pontos de ônibus têm calçadas que facilitam a entrada dos passageiros deficientes e os coletivos possuem alertas sonoros.
Las Vegas (Estados Unidos) - Meca do entretenimento noturno, Las Vegas também não deixa a desejar no turismo acessível.Las Vegas (Estados Unidos) - Meca do entretenimento noturno, Las Vegas também não deixa a desejar no turismo acessível. A grande maioria dos hotéis, resorts, casas noturnas e teatros são equipados com rampas e elevadores de acesso, e muitos espetáculos têm intérpretes de libra. Para os fãs de jogos, os cassinos também são adaptados, e algumas máquinas possuem sistema de áudio. O transporte também é eficiente na cidade.
Singapura - Para muitos, é o lugar com maior acessibilidade do mundo. Praticamente toda plana, a vibrante cidade-Estado asiática impressiona pela qualidade dos serviçosSingapura - Para muitos, é o lugar com maior acessibilidade do mundo. Praticamente toda plana, a vibrante cidade-Estado asiática impressiona pela qualidade dos serviços. Tudo em Singapura pode ser feito de metrô, que tem elevadores especiais para cadeirantes (se não há uma entrada especial para deficientes, eles colocam um aviso indicando a entrada mais próxima). As ruas possuem calçadas táteis, e os semáforos são munidos de avisos sonoros, para facilitar a locomoção.
Fonte: Pure Viagem
Oferecemos arquivo de textos específicos, de documentos, leis, informativos, notícias, cursos de nossa região (Americana), além de publicarmos entrevistas feitas para sensibilizar e divulgar suas ações eficientes em sua realidade. Também disponibilizamos os textos pesquisados para informar/prevenir sobre crescente qualidade de vida. Buscamos evidenciar assim pessoas que podem ser eficientes, mesmo que diferentes ou com algum tipo de mobilidade reduzida e/ou deficiência, procurando informar cada vez mais todos para incluírem todos.