segunda-feira, 30 de maio de 2016

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"Estão em perigo. Não são um perigo". Francisco e o colete salva-vidas


Papa Francisco durante o encontro com 500 meninos e meninas refugiados vindos da Calábria, sul da Itália, no "Trem das crianças" (uma iniciativa do Cardeal Ravasi (na foto à esquerda do Papa) e da secretaria que coordena) trouxe consigo e mostrou-lhes o colete salva-vida de uma menina que morreu no mar. O papa recebeu o colete, na última quarta-feira, de um voluntário espanhol, durante a audiência geral (foto abaixo). A informação e as imagens são publicadas por Repubblica, 28-05-2016.


"Ele me trouxe este colete", narrou o papa Francisco, na manhã de sábado, 28-05-2016, "e chorando um pouco me disse: "Padre, não consegui. Era uma menina, sobre as ondas, mas não consegui salvá-la." Não quero que vocês fiquem tristes", disse o papa Bergoglio às crianças, "mas sei que vocês são corajosos e conhecem a verdade. Estão em perigo: tantos meninos, meninas, homens, mulheres, estão em perigo. Não são um perigo. Estão em perigo. Pensemos nesta menina sem nome. Cada um de vocês lhe dê o nome que quiser, no seu coração. Ela está no céu e nos olha".
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/555651-qestao-em-perigo-nao-sao-um-perigoq-francisco-e-o-colete-salva-vidas


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“Nova masculinidade” virá por meio de uma paternidade diferente, afirma antropólogo

“O desafio deste século deve ser construir um novo modelo social mais democrático, justo e igualitário, e para isso, é fundamental que os homens estejam cada vez mais dispostos a questionar o modelo tradicional de masculinidade, a renunciar aos privilégios que recebem do sistema patriarcal, a se libertar do peso de uma masculinidade mal entendida e a se comprometer, junto com as mulheres, de maneira ativa, na realização de um mundo melhor para todas as pessoas, que permita melhorar as possibilidades do desenvolvimento humano”.
A reportagem é de Alejandra Agudo, publicada por El País, 29-05-2016.
Isso foi escrito, em 2011, por Ritxar Bacete, um antropólogo especialista (na própria pele) em igualdade de gênero. Já naquela época, defendia uma sociedade na qual homens e mulheres compartilhassem responsabilidades e poder, e para isso, inevitavelmente eles deveriam renunciar aos privilégios dos quais gozaram durante séculos de patriarcado. Naquele momento, no entanto, ainda não conhecia sua filha de quatro anos, uma sorridente ruiva que mudou sua vida muito mais do que imaginava. A paternidade o conectou ainda mais com suas ideias igualitárias. Desde então, acredita firmemente que se pode construir uma masculinidade transformadora por meio da criança.
“Faz falta um homem diferente, andrógino, que seja quem quer ser, sem represálias”. Ele as sofreu quando criança porque fugiu do protótipo de macho que os grupos do seu povo, no País Basco, consideravam aceitáveis. Entrou em um curso de atividades manuais, e seus amigos não queriam que o frequentasse “porque o professor era afeminado”, lembra Bacete. Ele ignorou a pressão, e o resultado foi que aqueles adolescentes cheios de testosterona mal compreendida quebraram suas criações cerâmicas. Bacete rompeu com seus amigos.
“As crianças são socializadas na violência, para não sentir empatia. É significativo que lhes seja ensinado que não devem brincar com bonecas”, reflete. Por isso, acredita que o verdadeiro avanço dos homens para a igualdade será produzido quando for dado o salto do discurso à ação. “Não basta dizer que é um homem igualitário, tem que se comportar como um”, afirma. “E renunciar à violência”, acrescenta. Por isso, expõe, o movimento anti-militarista – no qual esteve envolvido na juventude – teve a ver com o florescer de grupos masculinos feministas. “Éramos homens que não estávamos de acordo com a violência, éramos homens que não seríamos tão homens”. Isso se acreditava, se dizia e se pensava. Agora, com nuances, também.
"As crianças são socializadas na violência, para não sentir empatia"
Para Bacete, violência é (além de golpes, agressões psicológicas ou sexuais e assassinato) os homens explorarem as mulheres no sentido de que são elas que mais tempo dedicam aos filhos e a casa, e a cuidar dos outros no geral. “Somos cronófagos”, define. “O que acontece? Acontece que os homens não estão interessados na igualdade. Por mais agradável que seja, preferem ter vantagens, principalmente, mais tempo que as mulheres”, diz. Mas algo está mudando nesse esquema no qual eles podem dedicar suas horas a alcançar o êxito profissional ou se dedicar ao seu próprio ócio, segundo o especialista, graças à experiência da paternidade. Sempre existiram pais. O que é diferente agora para que decidam estar mais presentes, envolvidos e mais responsáveis? “O contexto e as mulheres. Agora, elas são mais exigentes”, responde. De fato, Bacete assegura que sua cônjuge o mantém alerta. Ela, feminista, é a “garantia” de que este pai não patine. “Se não fosse por ela, eu relaxaria muito mais”, reconhece e sorri.
Aprofundando os motivos pelos quais não apenas acredita e defende a igualdade, mas também a aplica tão rigorosamente, Bacete analisa: “Trabalhei em cooperação em CubaGuatemala, entrei na política no País Basco... pensava que o mundo se mudava a partir das estruturas. Mas me dei conta de que, na realidade, você tem que transformar a si mesmo, e a minha paternidade me mudou”, relata. “E a incorporação dos pais na criação tem efeitos positivos. Por exemplo, as meninas cada vez mais querem estudar carreiras tradicionalmente masculinizadas”, explica. Sua filha, de quatro anos, no entanto, é pequena demais para escolher uma profissão, mas já apresenta características de comando. Pediu aos seus pais para ir a Madri porque quer conhecer Manuela Carmena, prefeita da capital espanhola. “Virou uma referência para ela”, afirma, orgulhoso, como se já a imaginasse uma conselheira ou presidenta do governo.
"Os homens não estão interessados na igualdade. Por mais agradável que seja, preferem ter vantagens"
Em uma sociedade na qual as mulheres dispõem de tempo para alcançar o sucesso, os meninos podem modelar figuras de barro com liberdade e as meninas podem sonhar em serem prefeitas. O que muda para os homens, além da sugerida (e conflituosa) perda de poder? “Que se pode construir uma masculinidade transformadora. A criação da criança é uma oportunidade. É tomar um espaço onde estamos mais suaves. Pressupõe relacionar-se de maneira diferente com o trabalho”, detalha. Do dito ao feito, depois do nascimento da sua pequena, o pesquisador, coordenador de projetos e coach montou seu escritório em casa. “Também um quarto de brinquedos”.

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  • 27/05/2016 - Uma mulher é violentada a cada 11 minutos no País
  • 27/05/2016 - 'A Índia é aqui': Impunidade fez estupro coletivo virar motivo de ostentação, diz promotora
  • 27/05/2016 - Compartilhar estupro coletivo nas redes, a nova versão da barbárie brasileira
  • 28/11/2014 - Violência contra a mulher: tratam-se os sintomas, não as causas. Entrevista especial com Patrícia Grossi
  • 16/11/2015 - Agressões domésticas alavancam crescimento da violência no Brasil. Entrevista especial com Julio Jacobo Waiselfisz
  • 30/05/2016 - O mapa da violência machista
  • 06/05/2016 - Mapa da violência no Vale do Sinos: mortes têm sexo, idade e cor/raça
  • 11/05/2016 - “Em momentos de crise aumenta a violência contra as mulheres”
  • 04/02/2016 - Mulheres criam projetos contra desigualdade de gênero na tecnologia
  • 20/11/2015 - Calculadora revela desigualdade de gênero no mundo
  • 09/03/2016 - "Fadiga de gênero" nas empresas: você sabe o que é?
  • 25/02/2016 - Querem assassinar o gênero
  • VEJA TAMBÉM:


  • Todas as possibilidades de gênero. Novas identidades, contradições e desafios. Edição n. 463 da revista IHU On-Line, 20-04-2016.
  • http://www.ihu.unisinos.br/noticias/555671-nova-masculinidade-vira-por-meio-de-uma-paternidade-diferente-afirma-antropologo
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    A cada 4 minutos, 1 mulher dá entrada no SUS vítima de violência

    Os atendimentos a mulheres vítimas de violência sexual, física ou psicológica em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) somam, por ano, 147.691 registros – 405 por dia, ou um a cada quatro minutos. A maior procura por serviços de saúde após casos de agressão se dá entre adolescentes de 12 a 17 anos, faixa etária das duas vítimas de estupro que ganharam repercussão na semana passada, no Rio e no Piauí. Especialistas apontam para a necessidade de se encerrar a “lógica justificadora” que tenta lançar para as vítimas a culpa pelos crimes.
    A reportagem é de Marco Antônio Carvalho, publicada por O Estado de S. Paulo, 29-05-2016.
    Os dados integram o Mapa da Violência – Homicídio de Mulheres, um dos mais respeitados anuários de violência do País. As estatísticas foram reunidas com base no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, que registra os atendimentos na rede do SUS. O relatório mostra que Mato Grosso do SulAcre,RoraimaTocantins e Minas lideram a lista de Estados com as maiores taxas de procura por atendimento.
    O registro mais recente do Sinan contém dados de 2014 – o estudo foi concluído no fim de 2015. O cônjuge da vítima aparece como o agressor mais frequente, responsável por 22,5% das ocorrências; outras pessoas próximas de adolescentes e mulheres também são apontadas como responsáveis por ataques, como namorado, ex-namorado, irmão, pai e padrasto. Em só 13% dos casos, a agressão é cometida por uma pessoa desconhecida. No caso do Rio, um dos suspeitos é ex-namorado da vítima de 16 anos que diz ter sido atacada por mais de 30 homens no Morro da Barão.
    “A normalidade da violência contra a mulher no horizonte cultural do patriarcalismo justifica, e mesmo ‘autoriza’, que o homem pratique essa violência, com a finalidade de punir e corrigir comportamentos femininos que transgridem o papel esperado de mãe, esposa e dona de casa”, aponta o Mapa da Violência – Homicídio de Mulheres. “Culpa-se avítima pela agressão, seja por não cumprir o papel doméstico que lhe foi atribuído, seja por ‘provocar’ a agressão dos homens nas ruas ou nos meios de transporte, por exibir seu corpo”.
    Ao Estado, Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da pesquisa e da área de estudos sobre violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), reforça a tese e diz ver uma reação conservadora à tentativa de ampliação de direitos pelas mulheres. “Na medida em que se criam condições sociais de proteção, mais violento se torna o agressor. É uma reação conservadora do patriarcalismo machista que persiste no Brasil”, diz Waiselfisz. “E, hoje, estamos assistindo a uma cultura em que se está permitindo esse tipo de violência”.
    Reincidência. Os dados do Mapa da Violência mostram também que são as mulheres jovens as que mais voltam para novos atendimentos no SUS após outros casos de violência. “A violência contra a mulher é mais sistemática e repetitiva do que a que acontece contra os homens. Esse nível de recorrência da violência deveria ter gerado mecanismos de prevenção, o que não parece ter acontecido”, diz Waiselfisz.
    Para a secretária nacional de Direitos Humanos, Flávia Piovesan, “é fundamental trabalhar em educação e capacitação dos operadores da segurança pública e da Justiça para que entendam que a violência contra a mulher é gravíssima violação dos direitos humanos”.
    Ao Estado, ela afirma também que são necessárias três linhas de enfrentamento do problema. “Precisamos adotar medidas eficazes no que se refere ao dever do Estado de investigar, processar e punir essas violações sob a perspectiva de gênero; adotar todas as medidas para dar total e integral apoio e assistência às vítimas; e adotar medidas preventivas, fomentando educação com parâmetros não sexistas e igualitários. Isso é o mais difícil”, diz Flávia.
    Para a promotora paulista especialista em combate à violência doméstica Silvia Chakian, a solução passa pelo combate à impunidade dos agressores, mas também exige medidas educativas. “Os criminosos merecem uma punição exemplar, e essa punição tem de ser divulgada para a sociedade para combater a sensação de impunidade”.
    Silvia destaca que o crime do Rio foi seguido por compartilhamentos de vídeos na internet por pessoas que faziam “piadas machistas e julgamento moral”. “Que sociedade é essa que um sujeito compartilha a prova do crime e se gaba dela? E quem são as milhares de pessoas que viram e compartilharam esse material, ajudando a perpetuar esse sofrimento?”, questiona.

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    Menina autista que pinta como Monet se desenvolve com a ajuda de gato

    by Ricardo Shimosakai
    Iris Grace pinta observada pela gatinha ThulaIris Grace pinta observada pela gatinha Thula
    A menina inglesa Iris Grace, de 6 anos de idade, foi notícia em todo o mundo há dois anos graças às suas belas pinturas comparadas ao estilo de Monet. Dois anos depos, Iris está fazendo novos progressos com a ajuda de seu gato de estimação. Um vídeo divulgado pelos pais mostra que ela está perdendo o medo da água, e, segundo a mãe, ela até começou a falar com a ajuda do bichinho.
    Iris Grace foi diagnosticada com autismo em 2011. Desde então começou a pintar para ajudar em seu desenvolvimento. Segundo os pais da menina, Arabella Carter-Johnson e Peter-Jon Halmshaw, ela tem uma capacidade de concentração de cerca de duas horas cada vez que pinta, e fez grandes progressos.
    Segundo o jornal “Daily Mail”, a mãe de Iris lançou um livro no mês passado, contando a história da menina. Nele, ela diz que Iris e Thula, a gatinha, viraram velhas amigas no momento em que ela trouxe o animal para casa. “Thula ficou ao lado de Iris a partir do momento em que a viu e dormiu em seus braços durante a primeira noite como um anjo da guarda”, contou.
    Os quadros de Iris Grace são comparados aos de MonetOs quadros de Iris Grace são comparados aos de Monet
    O gato ajudou a menina a começar a falar. “Ela disse ‘senta, gato’ quando Thula estava tentando brincar com seu ipad”, escreveu também mãe. Arabella disse à “BBC” que quando os médicos diagnosticaram a menina com autismo eles afirmaram que ela não conseguiria se desenvolver muito.
    “Ela tem um autismo severo, e eles disseram que ela nunca poderia falar. Que ela nunca poderá ser capaz de desenvolver as relações que outras crianças podem ter. E, então, chegamos com Thula e tudo mudou. Houve uma diferença notável. Ela foi capaz de se comunicar com a gente sobre o que ela queria, começou com ‘mais gato’ e ‘gato doente’”, disse a mãe.
    Ainda segundo Arabella, o autismo não precisa ser algo ruim. “Ele não tem que ser esse diagnóstico sombrio. Pode ser um desafio, e é muito desafiador, às vezes, mas eu sinto que se você trabalhar com a criança e trabalhar com os seus interesses, você verá uma progresso e mudanças”, disse a mãe de Iris.
    Fonte: Extra

    domingo, 29 de maio de 2016

    Pesquisa

    Obesidade não influencia tanto na saúde na terceira idade, diz estudo

    Fatores como depressão e fraturas podem aumentar o risco de morte

    Por: AFP
    17/05/2016 - 11h11min | Atualizada em 17/05/2016 - 12h20min
    Quando se trata de saúde na terceira idade, os anos importam pouco e a obesidade pode não ser tão ruim no fim das contas, segundo um estudo publicado na segunda-feira nos Estados Unidos.
    Fatores como a solidão, a depressão e uma fratura recente são mais propensos a predizer o risco de uma pessoa morrer nos próximos cinco anos, segundo pesquisadores da Universidade de Chicago.

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    — Em vez de políticas focadas na redução da obesidade (...), um maior apoio à redução da solidão entre adultos isolados, ou ao restabelecimento das funções sensoriais seriam mais eficazes para melhorar a saúde e o bem-estar na população mais velha — disse Edward Laumman, um dos autores e professor de sociologia na Universidade de Chicago.
    O estudo, publicado na revista da Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos, foi feito com três mil pessoas com idades de 57 a 85 anos.
    "As pessoas mais saudáveis eram obesas e robustas", aponta o estudo, que revelou que 22% dos americanos mais velhos entram na categoria de boa saúde apesar da obesidade e pressão alta.
    Estas pessoas tinham menos problemas nos órgãos, além de melhores funções sensoriais, saúde mental e mobilidade que os outros. Eram também os que tinham menor tendência a morrer ou a ter alguma deficiência nos próximos cinco anos. Os pesquisadores também descobriram grupos de pessoas com o dobro do risco de morte ou invalidez nesse período: aqueles que estavam com o peso normal, mas tinham problemas de tireoide, anemia ou úlcera, aqueles que quebraram algum osso após os 45 anos, e os que tinham saúde mental precária. Os menos saudáveis eram aqueles com diabetes descontrolada e hipertensão, e que frequentemente tinham problemas para fazer tarefas cotidianas.
    Apesar do câncer ter provocado 24% das mortes entre pessoas maiores de 55 anos, ele "parece se desenvolver aleatoriamente com relação a outras doenças do sistema orgânico", afirma o estudo.
    O senso comum médico sugere que as pessoas são saudáveis se vivem sem problemas no coração, câncer, diabetes, hipertensão ou colesterol.
    Mas os autores do estudo apresentaram um enfoque diferente, conhecido como o "modelo integrador" de saúde e envelhecimento, que inclui fatores como o bem-estar mental, as funções sensoriais e a mobilidade como partes essenciais da saúde geral.
    Com este novo enfoque, cerca da metade das pessoas consideradas saudáveis no atual modelo médico teria na realidade "vulnerabilidades significativas que influenciam na possibilidade de que morram ou tenham alguma deficiência nos próximos cinco anos", afirma o estudo.
    "Ao mesmo tempo, algumas pessoas com doenças crônicas têm muitos pontos fortes que levam a reclassificá-las como bastante saudáveis, com riscos baixos de morte e deficiência".
    William Dale, um dos autores e professor-adjunto de medicina, disse que os resultados sugerem que "da perspectiva do sistema de saúde, é necessário que haja uma mudança da atenção enfocada na doença, como remédios para a hipertensão ou o colesterol alto, para uma centrada no bem-estar em geral, que leve em conta diversas áreas".
    Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2016/05/obesidade-nao-influencia-tanto-na-saude-na-terceira-idade-diz-estudo-5803319.html
    Oferecemos arquivo de textos específicos, de documentos, leis, informativos, notícias, cursos de nossa região (Americana), além de publicarmos entrevistas feitas para sensibilizar e divulgar suas ações eficientes em sua realidade. Também disponibilizamos os textos pesquisados para informar/prevenir sobre crescente qualidade de vida. Buscamos evidenciar assim pessoas que podem ser eficientes, mesmo que diferentes ou com algum tipo de mobilidade reduzida e/ou deficiência, procurando informar cada vez mais todos para incluírem todos.